(imagem do google)
Desenho interrogações
no percurso incerto da existência.
E mil e uma questões
interrogam o meu cérebro cansado
de se procurar nos trilhos da essência.
O ontem é tatuado a frio,
doendo até ao hoje inseguro,
ameaçando um futuro incerto,
até deixar de haver certezas no horizonte.
O meu eu pequenino
encolhido, remetido às suas fraquezas,
inseguro, receoso, repleto de incertezas,
nem sempre encontra a paz desejada,
nem sempre encontra a calma ansiada.
A vida é uma batalha sem fim,
um jogo de desafios constante,
uma escada que nem sempre sobe,
um rio que nem sempre corre,
um frio que dói nos ossos da consciência,
a dor de um chão que nos foge com insistência.
Mas nós somos seres humanos
por isso continuamos...
Célia Gil