(imagem do google)
Sento-me ao colo da noite
esperando que me embale.
Mas a noite é um cavalo louco
que cavalga pela mente adentro.
Entra pelas pálpebras semicerradas,
apodera-se do sossego aparente,
louca, livre, persistente...
Ficamos, assim, a sós, olhos nos olhos,
à espera que alguma desista.
Compinchas nas letras
que ela rouba às estrelas
para me oferecer.
Célia Gil