Histórias Soltas Presas Dentro de Mim

 O'Neill, Louise (2022). As Raparigas de Papel. Lisboa: Aurora Editora.

Tradução: Ana Teresa Barreiros e Raquel Almeida
Nº de páginas: 320
Início da leitura: 21/09/2023
Interrupção da leitura: 22/09 a 26/09
Retoma da leitura: 26/09
Fim da leitura: 26/09

**SINOPSE**
"Quando as mulheres são criadas para o prazer dos homens, a beleza é o primeiro dever de cada rapariga.
Num mundo em que as raparigas já não nascem de forma natural, são criadas em escolas, treinadas nas artes de agradar aos homens até que estejam preparadas para o mundo exterior. Quando terminam a formação, as raparigas com a melhor pontuação tornam-se «companheiras», autorizadas a viver com um marido e a gerar filhos rapazes até que deixem de ser úteis.

Para as raparigas deixadas para trás, o futuro — como concubina ou professora — é sombrio.
As melhores amigas freida e isabel têm a certeza de que serão escolhidas como companheiras, até porque estão entre as melhores e mais bem avaliadas. Mas, à medida que a intensidade do último ano começa a aumentar, isabel faz o impensável e deixa de se preocupar com o aspeto físico até ficar… gorda. É neste ambiente feminino fechado, de tensão e competitividade, que chegam os rapazes, ansiosos por escolher uma noiva. E freida tem de lutar pelo futuro, mesmo que isso signifique trair a única amiga, o único amor que alguma vez conheceu.

Numa escrita compulsiva e mordaz, Louise O’Neill faz uma crítica à sociedade atual, onde a beleza se tornou uma obsessão e as raparigas são, desde muito novas, cada vez mais sexualizadas e julgadas pelo aspeto físico.

Este livro foi anteriormente publicado com o título As Filhas de Eva."
A história deste livro baseia-se numa distopia, num futuro no qual as mulheres deixam de existir e começam a nascer em laboratórios, incubadas em úteros de plástico, programadas para serem perfeitas. Como é evidente, esta ideia em si, já nos cria alguma repulsa. Por outro lado, creio que a intenção da autora era mesmo a de alertar as jovens de hoje para não se deixarem programar por estereótipos que lhes são, muitas vezes, incutidos pela sociedade em que vivemos - as mulheres perfeitas são as magras, as que não comem (apesar de terem vontade), as que se devem entregar apenas após casarem, as mulheres fantoche apenas preocupadas com futilidades, como o que vestem, como se maquilham, o que as outras vestem, se as outras são mais bonitas, mais magras, o receio de ganharem uns gramas no peso. Tudo, porque têm de ser as melhores, para algum dos homens que esporadicamente as visita se interessar por elas e querer casar. Vivem em reclusão, num colégio, onde são vigiadas e "educadas" para serem perfeitas pelas castidades.
Se não conseguirem ser o que idealizam como perfeitas, até aos 16 anos, estas mulheres, designadas de "evas", sujeitam-se a outros destinos: tornarem-se concubinas ou castidades, neste último caso, ficam na escola a educar novas "evas". Portanto, o que de facto mais querem é serem escolhidas por algum dos homens que as visitam, apresentadas quase como um mostruário, o que as torna, na maior parte das vezes, rivais e até bullys.

« O número de evas desenhadas num determinado ano corresponde sempre a três vezes o número de rapazes nascidos nesse mesmo ano, de forma a dar satisfação às necessidades de companheiras e concubinas. Podemos ter sorte e ser desenhadas no ano em que o Presidente da Câmara, um Engenheiro Genético e um Cirurgião tenham tido filhos. Ou podemos ter sido desenhadas para companheiras dos filhos de merceeiros, sapateiros ... ou de fabricantes de carne, por misericórdia.»

As Filhas de Eva (p. 133)

à noite, quando se deitam, nos seus quartos, espelhados do chão ao teto, são difundidas mensagens, que se espera que sejam incutidas nas suas mentes durante o sono:

« Sou uma boa menina. Sou bonita. Sou sempre despreocupada. 
Sou uma boa menina. Sou atraente para os outros. Sou sempre agradável.
Sou bonita. Sou uma boa menina. Faço sempre o que me mandam.»

As Filhas de Eva (p.10)


Um livro que deve ser lido com um sentido crítico, especialmente por jovens, para que evitem e lutem contra estes estereótipos.

Katouh, Zoulfa (2023). Onde Crescem os Limoeiros. Lisboa: Editorial Presença.

Tradução: Helena Sobral e Isabel Nunes
Nº de páginas: 368
Início de leitura: 16/09/2023
Fim de leitura: 20/09/2023

**SINOPSE**
 "Uma história de amor e perda.

Um país em plena revolução. Quanto estamos dispostos a pagar por aquilo em que acreditamos?

Quando os gritos pela liberdade se começam a ouvir na Síria, Salama está a estudar Farmácia. Por esses dias, ainda tem consigo os pais e o irmão mais velho, e há até um rapaz com quem se irá encontrar para falar de casamento.

Porém, de repente, a guerra civil instala-se no país e Salama vê-se no meio de um hospital onde cada vez mais pessoas chegam a precisar de ajuda. Agora voluntária, a jovem de 18 anos sente que o seu coração está como Homs, a cidade onde nasceu: destruído. Os pais e o irmão morreram. Só lhe resta Layla, a sua cunhada grávida, que quer tanto proteger.

Sair do país parece ser a solução, mas Salama está tão ligada àquelas pessoas, à sua terra, onde, mais do que uma guerra, acontece uma revolução pela qual é preciso - e vale a pena - lutar. E Kenan, o rapaz de 19 anos que acaba de ali chegar, com os sonhos desfeitos e disposto a mostrar ao mundo o que se passa, pode ser mais uma grande razão para ­ficar. Porque a esperança é como os limoeiros em Homs: há-os em cada casa, em flor, e por mais que os tentem destruir, continuarão sempre a crescer."
Este é daqueles livros em que é impossível ler de ânimo leve. É com um nó na garganta que conhecemos um breve retrato da guerra na Síria. Cada acontecimento, cada pormenor, cada acontecimento, cada decisão, cada vida é um novelo de dor, que vai sendo desenrolado à nossa frente, com um discurso e linguagem tão intimistas, que nos sentimos lá, como observadores - sofredores. Como refere a narradora/protagonista, "O tempo é o melhor remédio para transformar as feridas em sangue em cicatrizes, e talvez os corpos esqueçam o trauma, e talvez os olhos aprendam a ver as cores como merecem ser vistas, mas essa cura não inclui as nossas almas."
Com efeito, será possível voltar a ser feliz, a um passado de paz, com o fim de uma guerra? Restará força para recomeçar? Será possível esquecer todo o horror, como a perda dos familiares mais próximos?
De facto, é impossível ficarmos indiferentes a todos os acontecimentos narrados neste livro. Penso até que os mais jovens (os que hoje discriminam os colegas "ucranianos", por não entenderem, na sua ignorância, as dificuldades e a dor psicológica que estão a sentir) deveriam ler este livro e refletir, refletir... 

Faria, Paula Lobato de (2017). Imaculada. Lisboa: Clube do Autor.

Nº de páginas: 312
Início da leitura: 13/09/2023
Fim da leitura: 15/09/2023

**SINOPSE**
"Esta é uma história inspirada em acontecimentos reais em que a dualidade de ser e de parecer, da lealdade e da traição, do amor e da obrigação nos leva a caminhos imprevisíveis.

Portugal, 1956
Tempo da ditadura de Salazar, da censura e da PIDE. Numa família da alta burguesia, no interior do país, o lema "Deus, Pátria e Família" é sagrado. Mas a vida estremece quando na casa dos Correia bate à porta o amor e o desejo de liberdade
.

«Apenas um por cento é baseado em memórias e todo o resto na imaginação, mas muitos leitores vão aqui identificar pessoas que conheceram durante a vida, pois os personagens desta trama são gente comum, de carne e osso», avança a autora nas primeiras páginas do romance."
Gostei muito de conhecer a escrita desta autora. De uma forma simples, com uma linguagem elegantíssima, fluída e cativante, somos conduzidos por uma história ficcional, situada num contexto histórico bem definido e adequado às situações narradas. A ação decorre numa pequena terra designada no romance como Imaculada, na região Centro do país - Castelo Branco (provavelmente pela devoção de muitas aldeias da região à Imaculada Conceição), vive-se a ditadura de Salazar e, ainda de forma mais acentuada, nesta zona do interior. A protagonista, bem como a grande parte das raparigas aqui nascidas, era super protegida e vigiada pelos pais, até casar (com alguém que considerassem conveniente). Mas, até que ponto se casava por amor? Até beijar o namorado era visto como um pecado e como um fator de desinteresse por parte do homem que só manteria interesse em casar se fosse aguçado pelo prazer da espera. Ora, se nem um beijo, muito menos se aceitava um bebé concebido antes do casamento. Depois, havia os casamentos por interesse...Havia denúncias, havia o medo!
O livro termina de forma bastante imprevisível, mas com a naturalidade com que terminavam muitas destas histórias.
Um livro que aconselho a ler!

 Robertson, S. D. (2017). Tempo de Dizer Adeus. Madrid: HarpeCollins.

Tradução: Fátima Tomás da Silva

Nº de páginas: 320

Início da leitura: 11/09/2023

Fim da leitura: 12/09/2023

**SINOPSE**

COMO ABANDONAS A PESSOA QUE MAIS AMAS?
Com seis anos, Ella, a filha de Will Curtis, sabe que o pai nunca a abandonará.
Afinal, ele prometera-lho quando a mãe morrera.
E fará tudo o que lhe for possível para manter a sua palavra.
O que o Will não sabe é que a promessa que fez à filha pode ser mais difícil de cumprir do que imaginava.
Quando confrontado com uma decisão impossível, Will descobre que a opção mais óbvia pode não ser a correta.
Mas o futuro está cheio de surpresas inesperadas.
E pai e filha estão prestes a embarcar juntos numa viagem inesquecível….
A temática deste livro não é, de todo, fácil e ligeira. Após a morte de um ente querido, todos nos questionamos, sofremos, porque tudo termina ali, naquele momento. Mas, afinal, o que passaria pela mente de quem morre em relação a quem fica? Sobretudo se, quem fica, é uma criança de seis anos, que já perdera a mãe e agora seria confrontada com a perda do pai.
Não posso contar mais, pois estaria a revelar excessivamente o que, só com a leitura, se deve compreender. 
A linguagem é muito simples, a história fluída. Mas, esperava mais e mais força nas palavras!

McFadden, Freida (2023). O Segredo da Criada. Lisboa: Alma dos Livros.

Tradução: Carla Ribeiro

Nº de páginas: 320

Início da leitura: 09/09/2023

Fim da leitura: 10/09/2023

**SINOPSE**

Cinco anos após os acontecimentos de A Criada, Millie pensa que pode construir uma vida «normal», formando-se como assistente social e trabalhando para outra família rica... mas está muito enganada!

MISTERIOSO, INTENSO E VICIANTE COMO UM VERDADEIRO THRILLER DEVE SER!

«Millie, nunca entre no quarto de hóspedes...» Uma sombra abate-se sobre o rosto de Douglas Garrick ao tocar na porta do quarto com a ponta dos dedos. «É que... a minha mulher... está muito doente». Enquanto me continua a mostrar o seu incrível apartamento penthouse num dos prédios mais vistosos da cidade, tenho um pressentimento terrível sobre a mulher fechada naquele quarto.

Mas não posso arriscar-me a perder este emprego - pelo menos se quiser continuar a manter o meu segredo. É difícil encontrar empregadores que não façam muitas perguntas, especialmente sobre o passado. Nesse aspeto, agradeço a sorte de os Garrick me terem contratado.

Posso trabalhar aqui durante algum tempo, ficar sossegada até conseguir o que quero. Arrumar e limpar a sua deslumbrante penthouse de vista panorâmica sobre a cidade e preparar-lhes refeições sofisticadas na sua cozinha reluzente. O emprego quase perfeito.

Só ainda não conheci a Sra. Garrick, nem espreitei o quarto de hóspedes.

Tenho a certeza que a ouço chorar às vezes. Também já reparei em manchas de sangue na gola das suas camisas de dormir quando estou a lavar a roupa. Um dia, não consigo evitar bater à porta. E, quando se abre suavemente, o que vejo lá dentro muda tudo..

A Criada foi um livro que, sem ser excelente, me entreteve, com um bom ritmo em termos de desenvolvimento da história. Já este, considero mais fraco. Estava à espera de um "segredo escabroso" por parte da criada e o que veio foi um pouco "mais do mesmo", com umas reviravoltas algo sensaboronas, que até nos fazem bocejar. O segredo, a criada vai arranjá-lo, após começar a trabalhar para um casal riquíssimo, cuja mulher é mantida presa num quarto, como uma pessoa doente e cheia de pruridos, quando, o que de facto sucede, é que é mantida ali fechada propositadamente, pelo marido. Millie, a criada, debate-se com a questão: deverá intervir e perder o emprego, ou manter o emprego e ignorar o que se passa? A partir daqui, já estão a ver o que sucede... Mas, nem tudo é o que parece. Nunca poderemos dizer que gostamos ou não de um livro se não o lemos, não é?
Lê-se bem e lê-se rápido. O que fica: muito pouco!

Letria, José Jorge (2018). Fernando Pessoa O Menino Que Era Muitos Poetas. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda.


Nº de páginas: 42
Início da leitura: 08/09/2023
Fim da Leitura: 08/09/2023

**SINOPSE**

"Dar a conhecer Pessoa aos nossos leitores mais jovens é a proposta de Fernando Pessoa - o Menino que Era Muitos Poetas.

Páginas de beleza, magia e imaginação à solta, tal como dita a poesia, mas que diverte e ensina.

Era uma vez um menino
que era vários meninos
e em cada menino morava um poeta
e em cada poeta um outro poeta.
Assim, nunca mais ninguém
podia saber quantos poetas
havia, ao certo, dentro daquele menino
e quantos meninos havia,
ao certo, dentro daquele poeta.


Observação: Trata-se de uma 2ª edição deste livro que tem a recomendação do Plano Nacional de Leitura (leitura de apoio de projetos de História de Portugal e História Universal, para alunos do 3.º ao 6.º ano)."
Este é um livro que conta, em verso, a biografia de Fernando Pessoa, para crianças e jovens que ainda não o conhecem e que, lendo esta história, mais tarde, saberão de quem se fala, pelo menos. José Jorge Letria captou o essencial e, numa linguagem simples, consegue enaltecer o nosso grande Fernando Pessoa.

George, João Pedro (2022). O Super-Camões Biografia de Fernando Pessoa. Alfragide: Publicações Dom Quixote.

Nº de páginas: 976
Início da leitura: 01/09/2023
Fim da leitura: 08/09/2023

**SINOPSE**
Fernando Pessoa expôs-se heroicamente em tudo o que escreveu. Abriu o seu coração e mostrou mágoas e carências, angústias e frustrações, transitando entre o humor, o lirismo e o olhar racional. Apaixonou-se, sentiu a vertigem do sexo e interessou-se pelas perversões do erotismo e as manifestações do onanismo, da homossexualidade e da androginia.

Incapaz de se levar a sério e de falar demasiado de si próprio na presença dos amigos, andava sempre impecavelmente vestido e era amável e prestável, educado e atrevido, tímido e inteligente, atormentado e divertido (mais do que muitos supõem), autodestrutivo (regado a álcool e a tabaco) e de trato afável.

Contrariamente ao que se poderia crer, não era um escritor de gabinete, isolado na sua torre de marfim, um desses artistas que se recolhem na sombra, rudes, rabugentos e taciturnos.
Homem comprometido com a sua época, com plena confiança na sua criatividade e genialidade, participou na vida cultural e política de Portugal, provocando polémicas e envolvendo-se em escândalos, revelando coragem e convicção nas opiniões pessoais.

Viveu muitas vidas ao mesmo tempo e reinventou-se numa multidão de personagens fictícias, antecipando alguns dos principais motivos da vida moderna: todos escondemos outras pessoas dentro de nós, todos somos fragmentários e vacilantes, marcados por tensões e ambivalências, oscilações e contradições, e a nossa coerência não cessa de se fazer e de se desfazer.

Apesar de ter morrido novo — com 47 anos —, escreveu e trabalhou incansavelmente. Resistiu ao desejo obsessivo de reconhecimento, de publicar só por publicar, e deixou grande parte da sua obra escondida dentro de uma arca, o seu cofre de pirata na ilha do tesouro.

Esta é a primeira biografia de Fernando Pessoa escrita por um português em mais de setenta anos, desde Vida e Obra de Fernando Pessoa — História duma Geração, de João Gaspar Simões, publicada em 1950. Conciliando o rigor intelectual com a clareza de expressão, sem recorrer ao jargão dos estudos literários nem a uma linguagem especializada, O Super-Camões estabelece uma relação de simpatia com a vida de Fernando Pessoa e aproxima a sua obra de todos os leitores e leitoras.

Um livro onde o prazer da escrita e o prazer da leitura encontram o seu denominador comum e ganham uma verdadeira cumplicidade."
Um livro que pode ser lido por quem gosta de biografias. Sem querer ser um livro técnico ou um estudo exaustivo, esta biografia de Fernando Pessoa, a primeira escrita por um autor português, de há mais de 70 anos para cá (após a de João Gaspar Simões), é uma forma muito agradável de conhecer melhor o ortónimo Pessoa e seus heterónimos. E, sobretudo, é uma forma de conhecermos o Pessoa menos cinzento, deprimido e corroído pelo tédio. Biografia de cariz mais pessoal e íntimo - fala-nos de Pessoa tímido, inteligente e com sentido de humor . Destina-se a ser lido não só por pessoas que conhecem, mas é perfeitamente adequado a quem não não conhece Fernando Pessoa, porque não exige conhecimentos sobre o autor. O título da obra foi inspirado numa profecia de Pessoa ("O Supra-Camões").

Com base em conversas do autor da obra com a sobrinha de Pessoa, Maria, Nogueira, chegamos a um Pessoa mais humano, que se divertia em brincadeiras com os sobrinhos. Aqui vamos conhecendo vários excertos textuais das várias obras de Pessoa, contactamos com excertos e considerações sobre os heterónimos, os semi-heteronimos e algumas personagens literárias. Tudo numa linguagem acessível, num tom de conversa com o leitor. 967 páginas, que não custam a ler! Aconselho.

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Sobre mim

Professora de português e professora bibliotecária, apaixonada pela leitura e pela escrita. Preza a família, a amizade, a sinceridade e a paz. Ama a natureza e aprecia as pequenas belezas com que ela nos presenteia todos os dias.

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