Histórias Soltas Presas Dentro de Mim

Engberg, Katrine (2020). A Inquilina. Lisboa: Minotauro.

Nº de páginas: 392

Início da leitura: 27/03

Fim da leitura: 30/03 

A Inquilina de Katrine Engberg é um policial thriller que se lê de forma rápida e cuja ação prometia prender-nos à história, desse o início.

Como já aconteceu com outros livros, a tradução e revisão deixam muito a desejar, incluindo erros de concordância sujeito-predicado e utilizando, por exemplo, uma personagem masculina o termo “obrigada”. Estes são ínfimos exemplos, havendo muitos outros a citar. É evidente que, para mim, este facto quebra a leitura. Tive de me abstrair da forma como está escrito e focar-me só no enredo.

A sinopse desperta a atenção, fazendo prever um thriller bastante intenso: “Uma jovem é brutalmente assassinada no seu apartamento. O caso é atribuído a Jeppe Korner e Anette Werner, detetives da polícia de Copenhaga.

Em pouco tempo, estes estabelecem um vínculo entre a vítima, Julie Stender, e a sua senhoria, Esther de Laurenti. Esta é também escritora e quando, Julie surge como vítima de assassinato no livro que ela está a escrever, o vínculo entre ficção e vida real torna-se evidente e perigoso. 

Mas o papel de Esther não é tão claro quanto parece. Será ela culpada ou apenas outra vítima, presa num jogo de vingança? Anette e Jeppe têm de mergulhar no passado das duas mulheres para descobrir a identidade do brutal e misterioso assassino.”

O que é facto, é que ainda que a autora consiga, com alguma mestria, levar-nos a desconfiar de todas e mais algumas personagens. Quando pensamos, “previsível, já está mais do que visto quem é o assassino!”, estamos redondamente enganados e deixámo-nos ludibriar bem ludibriados pela escritora. Porém, houve momentos muito parados e repetitivos, que careciam de um maior suspense e tensão.

Da dupla de detetives Jeppe e Anette, ficamos a conhecer especialmente Jeppe. De Anette pouco sabemos, a não ser que tem um apetite voraz por fast food.

É interessante o crime ter sido inspirado num livro escrito por Esther de Laurenti, uma das personagens fulcrais desta história. Mais interessante ainda é chegarmos ao fim e ainda nos surpreendermos.

3 estrelas.


Fenollera, Natalia Sanmartin (2017). O Despertar da Menina Prim. Porto: Porto Editora.

Nº de páginas: 248

Iniciado no dia: 22/03/2021

Terminado no dia: 26/03/2021

O Despertar da Menina Prim, de Natalia Sanmartin Fenollera, traduzido por Artur Lopes Cardoso, tinha tudo para ser um romance interessante. Parte de uma premissa que, por norma, me cativa, uma vez que, numa metalinguagem, nos fala de livros. A sinopse era promissora:

“Atraída por um anúncio sugestivo, Prudencia Prim chega a San Ireneo de Arnois, um pequeno e encantador lugarejo cujos habitantes decidiram declarar guerra às influências perniciosas do mundo moderno, e é contratada para organizar a biblioteca do homem do cadeirão, uma pessoa inteligente, profunda e culta, mas sem qualquer toque de delicadeza.

Apesar das batalhas dialéticas frequentes com o seu chefe, aos poucos, a bibliotecária vai descobrir o estilo de vida peculiar do local e os segredos dos seus habitantes pouco convencionais.

Narrado com humor, brilho e inteligência, O despertar da menina Prim leva-nos numa viagem inesquecível em busca do paraíso perdido, da harmonia e da beleza, e da profundidade escondida nos pequenos prazeres da vida.”

Porém, à medida que fui avançando na leitura, não consegui chegar ao prometido “paraíso perdido”. San Ireneo de Arnois é, com efeito, um lugar “encantador”, com pessoas que se juntaram ali para viver no passado e com filosofias de vida muito próprias, se bem que, por vezes, pouco explícitas e incompreensíveis. Até este lugar, que poderia conferir mais riqueza à narrativa, é descrito de uma forma muito superficial, onde o acessório suplanta o essencial.

Também quase não se falou de livros, se não que eram muito antigos (quase todos de clássicos gregos e latinos e de teologia) e de uma catalogação e limpeza dos mesmos.

As personagens careciam de uma densidade psicológica que as tornasse únicas. Não chegamos a saber exatamente o nome do “senhor do cadeirão”. Em relação à Menina Prim, é uma personagem com muita formação académica, mas que se revela uma nulidade no que toca a relações humanas e sociais, imatura, vazia, sem princípios sólidos que a façam distinguir do mais comum dos mortais. Ainda por cima, afirma, quase com orgulho, que não gosta de animais! Não consegui criar qualquer tipo de empatia com esta Prim tão oca e sem personalidade.

Quanto aos diálogos entre a Menina Prim e o Senhor (sem nome) do Cadeirão, penso que a autora se deve ter inspirado em “As Velas Ardem até ao Fim” de Sándor Márai. Porém, como não estava à altura de um Márai, saiu um diálogo pseudo filosófico, sem qualquer “sumo” ou interesse (muito contrariamente ao do Márai que é uma obra excecional).

Supus, logo no início, que houvesse um envolvimento entre estas personagens que passam o tempo todo, segundo o narrador, a “discutir”, o que para mim não é propriamente uma discussão, mas um diálogo vazio. Não revelarei esta parte para não dissuadir ninguém da leitura do livro, se bem que, se tiverem a minha opinião em consideração, já devem estar completamente dissuadidos.

Do que mais gostei neste livro: da promessa de ser um bom livro, da capa e, do facto de o ter lido num clube de leitura que a tornou menos penosa.

Coelho, João Pinto (2020). Um Tempo a Fingir. Alfragide: Dom Quixote

Nº de páginas: 400

Início da leitura: 17/03/2021

Fim da leitura:  21/03/2021

Um Tempo a Fingir é o último romance de João Pinto Coelho e, como Os Loucos da Rua Mazur, um livro extraordinário.

É difícil falar de um livro quando este nos dá tanto, tanto enredo, tantas personagens carismáticas, tudo com uma maneira de escrever intensa, em que não temos vontade de parar a leitura até nos sentirmos sem fôlego. É um daqueles romances que nos deixa, sem dúvida, com a famosa “ressaca literária”. Queria deixar passar uns dias para falar sobre ele, mas, ao mesmo tempo, não consigo deixar de falar já dele.

João Pinto Coelho escreve como poucos e alia uma história ficcional cheia de criatividade a um momento histórico que lhe dá credibilidade, numa época em que se prevê a chegada dos nazis. É mesmo esse aspeto que torna a história tão verosímil e as personagens tão especiais. Escreve de forma tão natural, parecendo que as palavras lhe caem da boca ao contar uma história e, ao mesmo tempo, com uma sobriedade, um rigor, uma entrega e uma paixão tão grandes, que é impossível não agarrar o leitor às primeiras páginas.

A técnica narrativa que, por vezes, intercala os narradores Annina e o irmão, Ulisse é muito interessante, com uma nota de humor conseguido quando o irmão simplesmente discorda do que disse Annina, acrescenta alguma informação que ela quis ocultar ou corrige imprecisões.

A ação decorre em Pitigliano, um burgo situado em Toscana, Itália, em 1937. É uma terra pequena, onde parece difícil esconder segredos. Ou não? Será que os segredos ficam resguardados como os túneis e catacumbas em que Pitigliano tem os seus alicerces?

Annina Bemporad é uma adolescente judia bonita e rebelde, que sabe a influência que exerce sobre os rapazes. No dia em que o pai se mata com um tiro, fica a viver com a mãe e o irmão. Frequenta a escola e, nos tempos livres, faz trabalhos de costura na loja onde a mãe trabalha. Não tem muitos amigos, mas são de salientar Peppino, um rapaz que recolhe lixo com a sua bicicleta para montar espetáculos teatrais; Alessia, uma rapariga excêntrica, que mostra um afeto e interesse muito grandes por Annina e Cosimo, o grande amor de Annina.

De entre as costuras que faz, passa-lhe pelas mãos um vestido vermelho, que, depois de pronto, passa a contemplar na montra e com o qual sonha, sabendo de antemão que nunca teria dinheiro para ele.

Quando num espetáculo montado por Peppino, ela veste o vestido vermelho, deixa de ser invisível e passa a ser desejada por muitos. Então, Annina aproveita esses momentos de glória para, aos domingos, se sentar na esplanada a comer gelados que lhe vão oferecendo, rodeada de rapazes. Conversa com todos, mas não os deixa aproximarem-se excessivamente. Gosta de ser alvo de desejo, mantendo-se esquiva. Até ao dia em que tudo muda. Porque uma paixão recalcada em quem se julga o “dono do mundo”, pode gerar as maiores atrocidades.

Com efeito, tudo muda. Mas não vou alongar-me mais, para que não percam o entusiasmo pela leitura deste grande livro. Aconselho sem quaisquer reservas.

Ah, só acrescentar que o final é totalmente imprevisível!

Slimani, Lëila (2017). Canção Doce. Lisboa: Alfaguara Portugal.

Nº de páginas: 216

Início da leitura: 14/03/2021

Fim da leitura: 16/03/2021

Canção Doce é um romance escrito por Lëila Slimani, traduzido por Tânia Ganho e que venceu o Prémio Goncourt 2016.

Começo desde já por dizer que fui agradavelmente surpreendida por este livro. Não conhecendo ainda a escritora, escolhi este livro pela capa, pela sinopse e pelo prémio conquistado. Poderia, porém, constituir uma desilusão, o que não sucedeu.

Gostei da forma como Slimani escreve, uma escrita muito cinematográfica, com uma espécie de flashes, que, sem desvendarem tudo, nos instigam o pensamento e nos conduzem a conclusões pessoais. Senti que, ao longo da história, fui criando as personagens na minha cabeça e fui-as acompanhando, com a alma a sentir-se pequenina, o coração ao pé da boca, numa ansiedade crescente. Quando isto acontece, é porque o livro mexe connosco, nos envolve, nos obceca. Numa linguagem crua se cria uma história dura e tensa que nos deixa, muitas das vezes, angustiados e, ao mesmo tempo, expectantes. É daqueles livros que, apesar de nos angustiar, não conseguimos largar.

O livro começa com a morte de duas crianças às mãos de uma ama. É então que se inicia a narração de todos os acontecimentos que levaram a este presumível homicídio.

Myriam e Paul são pais de duas crianças, Mila e Adam. Até então, Myriam era mãe a tempo inteiro. Porém, começa a sentir necessidade de voltar a trabalhar e é convidada a fazê-lo num escritório de advocacia. De entre muitas hipóteses bem ponderadas de arranjar uma ama para os filhos, estes pais, acabam por contratar Louise. Esta é retratada como uma mulher pequenina, branca, como uma boneca de cera, com uma força muito pouco condizente com a sua franzina estrutura física. Revela, desde logo, uma capacidade maternal que conquista as crianças e os pais. Para além de ama, acaba por fazer todos os serviços domésticos de forma irrepreensível, o que os deixa muito admirados, ao ponto de a levarem com eles de férias.

Porém, aos poucos, o casal vai-se apercebendo de que talvez esta dedicação toda, as imensas fotografias das crianças com que os bombardeia diariamente, não são muito normais. Porém, apesar de algum desconforto que começam a sentir, sabem que nunca conseguirão uma ama como esta. Literalmente, ela começa a invadir as suas vidas, de tal forma que, enquanto leitora, me senti sufocar.

Há nestas personagens uma critica latente à sociedade moderna, às relações sociais e familiares atuais, às prioridades definidas no seio da família. Mas há também muito de real. Quantas vezes nos questionamos se a vida que temos é, com efeito, a que desejamos? E, até quando aguentamos? A par disto, há uma ideia muito típica do existencialismo, que coloca no homem toda a responsabilidade pelos seus atos e pelas decisões que toma na vida. Podemos considerar que alguém é incapaz de matar, até ao momento em que a pessoa se vê confrontada com a possibilidade de matar.

O final, ainda que anunciado logo no início da narrativa, deixa-nos, porém, o desejo de saber mais, de desejar que existisse algo mais, mais acontecimentos que justificassem o sucedido. Mas, como em tudo na vida, nem sempre há explicações. As coisas acontecem, porque têm de acontecer.

Deixo apenas algumas das passagens que me fizeram refletir:

“Também há algumas mães, mães de olhar vago. Uma cujo parto recente a retém na orla do mundo e que, no banco, sente o peso da barriga ainda flácida. Carrega o seu corpo de dor e de secreções, o seu corpo que cheira a leite azedo e a sangue. Essa carne que ela arrasta e à qual não dá atenção, nem repouso.”

(Paul) “Parecia-lhe que reinava no quarto um cheiro estranho. O mesmo cheiro das lojas de animais, e da beira-rio, onde por vezes levavam Mila ao fim de semana. Um cheiro a secreções e a clausura, a mijo seco numa cama de gato. Aquele cheiro enjoava-o.”

“Mas agora não havia volta a dar, não podia dizer que afinal já não queria aquela vida. Os filhos ali estavam, amados, adorados, jamais postos em causa, mas a dúvida insinuara-se em todos os recantos.”

 

Johns, Ana (2021). A Mulher do Quimono Branco. Amadora: Topseller


Nº de páginas: 321

Início da leitura: 07/03/2021

Fim da leitura: 13/03/2021

A Mulher do Quimono Branco é um romance de Ana Johns, traduzido por P. Vieira e que me surpreendeu bastante e pela positiva.

E, apesar de ser uma obra ficcional, a autora criou-a a partir de eventos e histórias reais, de entre as quais destaca a do seu pai, um marinheiro americano com uma bela rapariga japonesa. Aborda também acontecimentos que marcaram uma época no Japão. Nos anos de 1957-1958, em que mais de dez mil bebés nasceram da união de militares americanos e raparigas japonesas, algumas ainda crianças. Grande parte destes bebés, sendo fruto de relações não aceites pelas famílias e que poriam em causa a sua conduta na sociedade, acabavam por ser mortos à nascença, em maternidades clandestinas.

A partir deste e de outros factos históricos, a autora conseguiu, neste livro, criar uma narrativa verosímil, com uma linguagem fluente, mas cuidada, o que me deixou rendida logo desde o início da história.

Nesta obra, temos a alternância de sequências narrativas, que intercala o presente, na América, com o passado, no Japão de 1957, 1958. A história presente tem uma forte ligação com a passada e esta, por sua vez, ajuda-nos a perceber a situação presente. Somos conduzidos pelas duas histórias até chegarmos ao Japão presente, onde se fundem, onde se compreendem as correlações.

Tudo começa com Tori, no hospital, a acompanhar e a cuidar do pai nos seus últimos momentos de vida. Doente oncológico, o pai, continua a contar-lhe histórias, que ela sempre ouviu com uma quase devoção. Porém, acredita que muitas dessas histórias são fruto da imaginação do pai, especialmente quando ele descreve o seu casamento com uma japonesa de quimono branco.

Mas o pai entrega-lhe uma carta. Será que a mulher do quimono existiu mesmo?

A par desta narrativa, aparece-nos, então, a história de Naoko Nakamura, no Japão. Aos 17 anos, Naoko apaixona-se por um americano. Mas a sua família te outros planos para ela, o seu casamento com um pretendente que pudesse assegurar a estabilidade económica da família e, ao mesmo tempo, manter intacto o estatuto familiar.

Estaria Naoko disposta a prescindir dos seus sentimentos? Isso é o que poderá saber ao ler o livro.

De salientar, as magníficas descrições das paisagens, das flores, do próprio quimono branco. Lindíssimas! Para mim, destaca-se ainda toda a tradição japonesa que surge, quer através de medos, de obediência, de condutas, quer ainda através de uma série de crenças, que, particularmente, adorei conhecer. Crenças estas que faziam parte da sabedoria que os mais velhos transmitiam aos mais novos e que iam passando de geração em geração.

Adorável, sensível, emocionante são os adjetivos que encontro para melhor descrever este livro.

Destaco apenas algumas passagens que me prenderam ainda mais a atenção:

“Uma vida com amor é feliz. Uma vida para o amor é uma tolice. Uma vida de e se é insuportável.”

“Nunca se deve caminhar e comer ao mesmo tempo. Devemos sentar-nos para demonstrar o nosso respeito pelo tempo e sacrifício que os atos de plantar, colher e preparar os alimentos implicam.”

“«Para saberes a direção em que vais, tens de conhecer tanto as tuas raízes como o teu alcance.»”

“…não consegui apanhar uma aranha dentro de casa, por isso não consegui libertar-me da má sorte que ela carregava.”

“Os três macacos. Eu, a Hatsu e a Jin. O meu coração contrai-se. A Sora pode ser a quarta. Há quatro nas histórias antigas. O outro chama-se Shizaru e cruza os braços para recusar o mal.”

“A preocupação dá sombras grandes às coisas pequenas.”

“Muitos têm sorte, mas poucos têm destino.”

Tudor, C.J. (2019). Os Outros. Lisboa: Planeta Manuscrito.

Nº de páginas: 368

Início da leitura: 01/03/2021

Fim da leitura: 05/03/2021

Os Outros é um thriller policial escrito por C. J. Tudor e traduzido por Mário Dias Correia.

Gostei muito deste thriller, uma vez que nos prende à narrativa desde o início, cativa e vai surpreendendo à medida que a ação avança.

Gabe, no regresso a casa, numa das suas misteriosas ausências, parece-lhe ver a filha num carro. Acaba por perdê-los de vista. Recebe a notícia de que a filha de 5 anos, Izzy e a mulher, Jenny, foram mortas em sua casa. Aquela visão da filha num carro, no meio da estrada e o próprio facto de não ter conseguido fazer o reconhecimento dos corpos, fá-lo acreditar, de forma obcecada, o que é perfeitamente natural por parte de um pai que ama a filha, que não era ela que estava naquele pequeno caixão. Agarra-se com todas as forças a essa ideia, se bem que muitas vezes seja assaltado por dúvidas. Será que era mesmo a filha? Não poderia ser alguém muito semelhante? O certo é que não desiste, nem quando o alertam para os perigos de recorrer aos “Outros”, um submundo paralelo e muito violento, para tentar encontrar a filha.

Até que ponto estaria certo?

Entretanto, surgem outras personagens que ajudam a dar corpo e emoção à história, tornando-se difícil pousá-lo até compreender o que, de facto, sucedeu. E o que esconderia Gabe nessas ausências que o afastavam de casa?

Não posso revelar mais, apenas sugerir que leiam este livro, que é formidável, bem escrito e emocionante!

Mensagens mais recentes Mensagens antigas Página inicial

Sobre mim

Professora de português e professora bibliotecária, apaixonada pela leitura e pela escrita. Preza a família, a amizade, a sinceridade e a paz. Ama a natureza e aprecia as pequenas belezas com que ela nos presenteia todos os dias.

POSTS POPULARES

  • Lobos, Tânia Ganho
  • Filha da Louca, Maria Francisca Gama
  • Apesar do Sangue, Rita Da Nova
  • O Perfume das Peras Selvagens, Ewald Arenz
  • Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll (Adaptação a novela gráfica)

Arquivo

  • ►  2025 (81)
    • ►  junho (7)
    • ►  maio (15)
    • ►  abril (12)
    • ►  março (19)
    • ►  fevereiro (11)
    • ►  janeiro (17)
  • ►  2024 (160)
    • ►  dezembro (7)
    • ►  novembro (17)
    • ►  outubro (13)
    • ►  setembro (12)
    • ►  agosto (18)
    • ►  julho (22)
    • ►  junho (20)
    • ►  maio (17)
    • ►  abril (7)
    • ►  março (9)
    • ►  fevereiro (10)
    • ►  janeiro (8)
  • ►  2023 (153)
    • ►  dezembro (18)
    • ►  novembro (13)
    • ►  outubro (12)
    • ►  setembro (7)
    • ►  agosto (20)
    • ►  julho (16)
    • ►  junho (12)
    • ►  maio (13)
    • ►  abril (9)
    • ►  março (10)
    • ►  fevereiro (11)
    • ►  janeiro (12)
  • ►  2022 (150)
    • ►  dezembro (13)
    • ►  novembro (9)
    • ►  outubro (15)
    • ►  setembro (13)
    • ►  agosto (17)
    • ►  julho (13)
    • ►  junho (13)
    • ►  maio (16)
    • ►  abril (14)
    • ►  março (9)
    • ►  fevereiro (7)
    • ►  janeiro (11)
  • ▼  2021 (125)
    • ►  dezembro (9)
    • ►  novembro (4)
    • ►  outubro (8)
    • ►  setembro (15)
    • ►  agosto (20)
    • ►  julho (19)
    • ►  junho (13)
    • ►  maio (10)
    • ►  abril (6)
    • ▼  março (6)
      • A Inquilina, Katrine Engberg
      • O Despertar da Menina Prim, Natalia Sanmartin Feno...
      • Um Tempo a Fingir, João Pinto Coelho
      • Canção Doce, Lëila Slimani
      • A Mulher do Quimono Branco, Ana Johns
      • Os Outros, C.J.Tudor
    • ►  fevereiro (6)
    • ►  janeiro (9)
  • ►  2020 (67)
    • ►  dezembro (5)
    • ►  novembro (5)
    • ►  outubro (5)
    • ►  setembro (5)
    • ►  agosto (11)
    • ►  julho (6)
    • ►  junho (6)
    • ►  maio (9)
    • ►  abril (3)
    • ►  março (4)
    • ►  fevereiro (5)
    • ►  janeiro (3)
  • ►  2019 (36)
    • ►  dezembro (1)
    • ►  novembro (2)
    • ►  outubro (4)
    • ►  setembro (2)
    • ►  agosto (5)
    • ►  julho (3)
    • ►  maio (2)
    • ►  abril (7)
    • ►  março (3)
    • ►  fevereiro (5)
    • ►  janeiro (2)
  • ►  2018 (37)
    • ►  dezembro (4)
    • ►  novembro (1)
    • ►  outubro (4)
    • ►  setembro (2)
    • ►  agosto (2)
    • ►  julho (5)
    • ►  junho (4)
    • ►  maio (1)
    • ►  abril (4)
    • ►  março (3)
    • ►  fevereiro (3)
    • ►  janeiro (4)
  • ►  2017 (55)
    • ►  dezembro (2)
    • ►  novembro (4)
    • ►  outubro (9)
    • ►  setembro (10)
    • ►  agosto (8)
    • ►  julho (7)
    • ►  junho (5)
    • ►  maio (10)
  • ►  2015 (1)
    • ►  julho (1)
  • ►  2014 (9)
    • ►  junho (3)
    • ►  maio (1)
    • ►  abril (2)
    • ►  março (1)
    • ►  janeiro (2)
  • ►  2013 (34)
    • ►  dezembro (2)
    • ►  novembro (2)
    • ►  outubro (4)
    • ►  setembro (4)
    • ►  agosto (1)
    • ►  julho (2)
    • ►  junho (3)
    • ►  maio (3)
    • ►  abril (6)
    • ►  março (2)
    • ►  fevereiro (3)
    • ►  janeiro (2)
  • ►  2012 (102)
    • ►  dezembro (4)
    • ►  novembro (3)
    • ►  outubro (7)
    • ►  setembro (6)
    • ►  agosto (7)
    • ►  julho (12)
    • ►  junho (9)
    • ►  maio (10)
    • ►  abril (9)
    • ►  março (9)
    • ►  fevereiro (10)
    • ►  janeiro (16)
  • ►  2011 (279)
    • ►  dezembro (19)
    • ►  novembro (21)
    • ►  outubro (23)
    • ►  setembro (25)
    • ►  agosto (17)
    • ►  julho (36)
    • ►  junho (25)
    • ►  maio (29)
    • ►  abril (24)
    • ►  março (22)
    • ►  fevereiro (22)
    • ►  janeiro (16)
  • ►  2010 (25)
    • ►  dezembro (9)
    • ►  novembro (4)
    • ►  setembro (1)
    • ►  agosto (1)
    • ►  julho (3)
    • ►  junho (1)
    • ►  abril (2)
    • ►  março (4)

Citar textos deste blog

Para citar textos deste blog utilize o seguinte modelo:

Gil, Célia , (*ano*), *título do artigo*, in Histórias Soltas Presas dentro de Mim, *data dia, mês e ano*, *Endereço URL*

https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ - Esta licença permite que os reutilizadores copiem e distribuam o material em qualquer meio ou formato apenas de forma não adaptada, apenas para fins não comerciais e apenas enquanto a atribuição for dada ao criador.

O nosso Hulk (saudades)

O nosso Hulk (saudades)

O nosso cãozinho, o Dragão (saudades)

O nosso cãozinho, o Dragão (saudades)

O meu mais que tudo e eu

O meu mais que tudo e eu

O meu filho mais novo

O meu filho mais novo

O meu filho mais velho

O meu filho mais velho

Categorias

25 de Abril de 1974 2 acróstico 1 Agradecimento 1 banda desenhada 22 biografia 6 biologia 1 bullying 1 chaves da memória 4 cidadania 4 clássico 2 Conto 20 conto infantil 5 contos 3 Crónica 2 Crónicas 8 Daqui 1 Dedicatória 2 dissertação de mestrado 1 distopia 4 Divulgação 6 divulgação - leituras 740 divulgação de livros 713 escrita 1 fábula 2 fantasia 3 gótico 1 halooween 1 higiene do sono 1 Hiroxima 1 histórias com vida 1 1 histórias com vida 3 1 Histórias com vida 7 1 Holocausto 13 homenagem 2 ilustração 4 literatura brasileira 1 literatura de viagens 2 livro 48 livro ilustrado 10 livro infantil 14 livro infanto-juvenil 13 manga 1 mangá 2 memórias 7 motivação para a leitura 331 Nobel 13 novela gráfica 67 O Enigma mora cá dentro 2 opinião 693 opiniãooutono da vida 2 outono da vida 3 Outros 271 Paleta poética 5 pnl 6 poema declamado 9 poemas 402 Poesia 17 policial 2 prémio Leya 1 quadras ao gosto popular 1 receitas 10 reedição 17 Reflexão 7 reflexões 26 relações humanas 8 releitura 1 resenha 324 romance 1 romance gráfico 13 romance histórico 3 soneto 28 sugestões de leitur 1 sugestões de leitura 659 thriller 73 thriller de espionagem 1 thriller psicológico 5 viagens 3

TOP POSTS (SEMPRE)

  • Histórias do vento
  • Um bolo comido, um poema lido!
  • O eu que fui
  • Férias! Até breve!

Pesquisa neste blog

Seguidores

Visualizações

TOP POSTS (30 DIAS)

  • Lobos, Tânia Ganho
  • Filha da Louca, Maria Francisca Gama
  • Apesar do Sangue, Rita Da Nova
  • O Perfume das Peras Selvagens, Ewald Arenz

Designed by OddThemes | Distributed By Gooyaabi