Histórias Soltas Presas Dentro de Mim

Buchanan,  Tracy (2019). O Mistério da Minha Irmã. Lisboa: Bertrand Editora.

Nº de páginas: 336

Início da leitura: 21/10/2020

Fim da leitura: 24/10/2020

O Mistério da Minha Irmã é um drama escrito por Tracy Buchanan, traduzido por Fernanda Oliveira.

Willow é uma jovem mergulhadora que ficou órfã aos sete anos, depois de os pais perderem a vida num cruzeiro. Foi acolhida pela tia Hope, com quem mantém uma ligação complicada e um pouco distante. A tia nunca demonstrou carinho pela sobrinha, evitando falar-lhe da mãe, mas lembrando-a sempre que era apenas sua sobrinha.

Willow cresceu e tornou-se numa mulher independente, mas também insegura e solitária. Decidiu dedicar-se ao mergulho, na esperança de, um dia, encontrar os seus pais, com os quais terá tido uma infância muito feliz, onde imperava o amor e a alegria.

Porém, quando se apercebe que a história da sua família materna está envolta em mistérios, decide enfrentar os seus fantasmas e descobrir a verdade que esconde a tia Hope. Resolve, então, explorar os locais que a mãe explorou outrora e viaja até às florestas submersas, onde a sua mãe terá mergulhado.

Quando mergulha onde se deu o naufrágio dos pais, encontra uma bolsa prateada que teria oferecido à mãe e encontra dentro dela um colar com a inicial da mãe e de outra pessoa que não o pai. Questiona-se e tudo faz para ir ao encontro da verdadeira história da sua mãe e do romance dos seus pais.

É neste clima intenso e marcado por descrições maravilhosas dos locais por onde viaja, que acompanhamos os dramas desta família, ansiando ver desvendados os segredos que a envolvem.

Quando é convidada para uma exposição de fotografia que tem o nome da sua mãe, Charity, questiona-se sobre quem é este fotógrafo e como teria conhecido a sua mãe e sabia da sua existência.

É fácil criar empatia com Willow, porque sentimos que, após a morte dos pais, teve uma grande falta de amor.

Quem gosta de romance também o vai encontrar neste livro! Encontros e desencontros por entre segredos familiares! 

Gostei deste livro, apesar de considerar que a autora poderia ter explorado melhor a questão do mistério que envolveu o passado dos pais e menos o romance, que, por vezes, tende a ser cliché.

                                                                                              

Célia Gil

Dag,  Niklas Natt Och (2019). 1793. Lisboa: Suma das Letras.

Nº de páginas: 352

Início da leitura: 12/10/2020

Fim da leitura: 19/10/2020

1793 é uma estreia do escritor sueco Niklas Natt Och Dag e traduzido por Rita Figueiredo, recebeu um prémio da Academia Sueca de Escritores de Crime.

Não foi um livro que me tenha despertado interesse nas primeiras páginas. Porém, à medida que fui lendo, percebendo a relação entre as personagens, e me fui deparando com uma muito boa contextualização histórica, fiquei irremediavelmente presa ao livro.

1793 é um policial, com características de romance histórico e nuances de romance gótico, que relata uma autêntica história de terror, em Estocolmo de finais do século XVIII. Uma história macabra, dura, chocante, crua, hedionda e repugnante. Tudo começa com um corpo que é encontrado a boiar num rio, um cadáver mutilado, sem membros, sem língua, sem dentes e de órbitras vazias no lugar dos olhos.  Mikel Cardell é um ex-militar que perdeu um braço na Guerra Russo-Sueca de 1788–1790 e que vive ainda com traumas, que anda constantemente bêbado, em especial por ter perdido o seu melhor amigo numa das batalhas navais que ocorreram nesse conflito militar. A autoridade é chamada a intervir, e Cardell conhece Cecil Winge, um advogado conceituado, com uma postura moral irrepreensível, que presta serviços à polícia e que fica muito intrigado com este caso. Mas Cecil sofre de tísica e o estado avançado da doença ameaça o seu trabalho na investigação. Ainda assim, esta dupla improvável junta-se para trabalhar num caso que envolve altas esferas do poder e que vai levar o leitor a uma viagem imersiva à Estocolmo de finais do século XVIII.

Apesar de todo o clima de terror que envolve estas personagens, é fácil criar empatia por Cardell e Winge. Também, o interesse deles neste caso, arrasta-nos para todas as diligências, como se as fossemos presenciando e estivéssemos ao lado deles em cada nova descoberta. É uma história com História, pelo que acompanhamos os acontecimentos da vida cosmopolita da Suécia da época, com os costumes de um povo que conduzia a sua vida difícil por entre estalagens, praças, portos, aquecendo-se na bebida, em tabernas. Neste ambiente destacam-se mulheres desprezadas e usadas, a guarda que exercia o poder através da violência, uma sociedade feroz, bruta, insana e depravada que, aquecida pelo álcool, não só aplaudia a violência, como incentivava essa mesma violência sob as vestes da justiça.

Paralelamente a estas personagens, surgem outras não de menor relevo, das quais destaco Ana Stina, pela sua força e coragem tão invulgares para a época.

Sem dúvida que foi um livro de que gostei muito de ler, pela forma como a narrativa está construída, pela linguagem bem trabalhada, pela própria contextualização histórica exímia. Não é, no entanto, um livro que aconselhe a pessoas excessivamente sensíveis.

                                                                                                    Célia Gil

 


Dieudonné, Adeline (2019). A Verdadeira Vida. Lisboa: Gradiva Publicações.

Nº de páginas: 190

Início da leitura: 09/10/2020

Fim da leitura: 11/10/2020

A Verdadeira Vida é um livro escrito pela belga Adeline Dieudonné e traduzido por Tiago Marques. É daqueles livros que não se pode mesmo julgar pela capa, que, quanto a mim, é pouco apelativa para a história que encerra. Este livro foi, com todo o mérito, Prémio Romance FNAC 2018 e Prémio Renaudot dos Estudantes 2018.

Não é fácil falar deste livro, pois tudo nele é diferente. O que poderia ser uma história familiar comum, é tudo menos comum. É de uma crueza, de uma acidez, que nos abana, nos sacode, deitando por terra qualquer ideia pré-concebida ou teoria que pudéssemos tecer. E, no entanto, há um amor fraternal que subsiste a tudo e a todos, às próprias vicissitudes da vida.

A protagonista e narradora do livro tem apenas dez anos e um irmãozinho mais pequeno a quem protege. Vivem com os pais e com os milhares de cadáveres no quarto que designa “quarto dos cadáveres” e que são o troféu de anos e anos de caça por parte do pai.

Num dia, como tantos outros, em que passa a carrinha dos gelados, ela pede inocentemente duas bolas e chantilly, longe de esperar o que se sucederia ao seu pedido. O vendedor de gelados, ao premir o sifão, este explodiu-lhe nas mãos e penetrou-lhe pela cara, da qual ficou apenas metade. O irmãozinho Guilles também presenciou. E, a partir daquele dia, tudo piorou (se é possível) nas suas vidas. 

Segue-se uma narrativa de cortar a respiração, na qual esta criança tudo faz para livrar o irmão dos fantasmas que começam a povoar-lhe o cérebro. Esta criança tem a esperança de o conseguir, construindo uma máquina do tempo, com a qual possa voltar ao passado e evitar que tudo se passe como se passou. Desiludida com a magia em que inicialmente acreditava, vira-se para a ciência e torna-se uma brilhante aluna de Física. Tudo o que consegue, até mesmo os seus estudos e conhecimentos, deve-os a si, ao seu esforço, à sua capacidade de improvisar e trabalhar. Ela sabe que “a verdadeira vida” dependerá única e exclusivamente dela.

Tudo nesta história se precipita para um ponto alto brutal e sanguinolento, que não apenas choca, também comove e nos deixa de coração apertadinho.

Mas mais não conto. Aconselho vivamente a leitura deste pequeno grande livro!

                                                                                                          Célia Gil


Zink, Rui (2020). O Avô Tem uma Borracha na Cabeça. Porto: Porto Editora.

Nº de páginas: 48

Início da leitura: 08/10/2020

Fim da leitura: 08/10/2020


Este livro chamou-me desde logo a atenção pelo título e ilustração da capa, que achei engraçadíssima!

O Avô Tem uma Borracha na Cabeça é um livro escrito por Rui Zink e ilustrado por Paula Delecave.

Quando comecei a lê-lo, verifiquei que é um livro que cumpre uma função educativa e não apenas um livro infantil que se pretendia divertido, como pensei inicialmente.

Fala-nos sobre a amizade muito especial entre um avô e um neto. Quando o avô começa a ficar um pouco esquecido (assim é o Alzheimer), o neto procura inventar uma solução para o seu problema. E é a ingenuidade e sensibilidade desta criança que nos cativam, o acreditar que pode ajudar o avô a não se esquecer de tudo quanto sabia (e que não era pouco e que o neto admirava muito). E um dos remédios para ajudar o avô, poderão ser…agarrar num lápis!

Vale mesmo a pena ler!

Cinco estrelas!

                                                                                      Célia Gil

Sveistrup, Soren (2019). O Homem das Castanhas. Lisboa: Suma das Letras.

Nº de páginas: 450

Início da leitura: 01/10/2020

Fim da leitura: 07/10/2020



Escolhi este livro, porque estou num desafio de leituras, onde um dos livros deveria ter tonalidades ou algo que o relacionasse com o outono. Logo, nada como as castanhas num tom castanho! Também constituiu a minha escolha pelas excelentes críticas que já tinha lido sobre ele.

O Homem das Castanhas é um livro da autoria de Soren Sveistrup, um thriller muito bem construído, que ainda tem o poder (que alguns thrillers estão a deixar de ter) de nos deixar boquiabertos e possui um visualismo através da escolha de palavras que nos faz sentir lá, escondidos a um canto, observando as cenas deveras atrozes.

Ainda assim, há, em alguns momentos, o enrolar da situação, que era escusado, pois, quando tem momentos que se leem de um só fôlego, tem outros em que se torna um pouco repetitivo.

Ainda assim, é um livro que vale a pena ser lido!

Basicamente, a história é a seguinte: numa manhã de outubro tempestuosa, em Copenhaga, no recreio de um colégio, uma jovem é encontrada brutalmente assassinada, faltando-lhe uma das mãos. Pendurado por cima dela, um pequeno boneco feito com castanhas.

Para desvendar este caso, é designada a ambiciosa detetive Naia Thulin. Ela e Mark Hess, um investigador que acabou de ser expulso da Europol, descobrem evidências que ligam este crime a um outro que envolveu o desaparecimento de uma menina, um ano antes, e foi dada como morta: a filha da ministra Rosa Hartung.

Entretanto, está preso um homem que confessa ter sido o autor do crime dessa menina. Os investigadores cedo descobrem que não pode ter sido ele, pois, as situações que continuam a suceder-se envolvendo “o homem das castanhas”, só podem estar relacionados. Aquele homem que está preso é apenas um jovem que sofre de distúrbios mentais e que terá assumido a culpa porque admirava o verdadeiro criminoso.

Acontece que, à medida que as investigações decorrem, eles sentem que estão sempre um passo atrás do criminoso e que este os observa e goza com eles.

Conseguirão eles descobrir o verdadeiro criminoso? Fica o convite para lerem este livro e descobrirem toda a trama que o livro reserva!

                                                                                                                 Célia Gil


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Professora de português e professora bibliotecária, apaixonada pela leitura e pela escrita. Preza a família, a amizade, a sinceridade e a paz. Ama a natureza e aprecia as pequenas belezas com que ela nos presenteia todos os dias.

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