Histórias Soltas Presas Dentro de Mim

Backman, Fredrik (2018). A Minha Avó Pede Desculpa. Porto: Porto Editora.

Nº de páginas: 336

Início da Leitura: 20/02/2021

Fim da leitura: 27/02/2021

A Minha Avó Pede Desculpa é um livro escrito por Fredrik Backman e traduzido por Elsa T. S. Vieira. Detentor de uma imaginação prodigiosa, o autor põe-nos perante uma história brilhante, contada por uma criança de “sete, quase oito anos”, Elsa. 

Elsa vive com a mãe e o padrasto e visita, esporadicamente, o pai. Gosta de todos eles, mas nenhum chega aos calcanhares da avó materna, com quem passa mais tempo e que muito contribuiu para ela ser a criança que é, detentora de uma sabedoria muito madura para a sua idade, de uma imaginação sobejamente fértil, de um gosto por uma leitura também algo invulgar para a sua idade e de um coração tão grande que, a cada passo, a cada atitude, nos deixa rendidos e a sentir uma imensa ternura por ela.

Começamos por conhecer a Avozinha como alguém que, apesar dos seus 77 anos, tem uma maneira de ser e de viver muito peculiares. É uma avó um pouco taralhouca, capaz de gerar os maiores ódios, mas, também, as maiores paixões. 

É ela que instiga a curiosidade da neta, é ela, com a sua personalidade completamente irreverente, e nada esperada numa avozinha, que a leva a querer saber e compreender sempre mais. E é a Elsa que ela consegue contar as suas histórias (que não tiveram sucesso com a filha), que desperta a curiosidade de ir ao Sr. Google pesquisar tudo o que não sabe, aprendendo o que é e não é para a sua idade, se é que há uma idade para se saberem as coisas. É esta avó que não trata Elsa como uma criança, que a faz crescer e ser a criança especial que é. 

Elsa é uma menina muito inteligente, muito curiosa, muito espevitada e sensata. É nela que a avó delega a imensa responsabilidade de pedir desculpa, por ela, a todos quantos possam ter sofrido com a sua irreverência. Quando não entende algo, Elsa pesquisa e fica a saber. Vai enchendo um frasco com as palavras novas que vai aprendendo e, seguramente, é uma criança que sabe mais que grande parte dos adultos.

Um livro que me fez rir, outras tantas enternecer e, muitas vezes, comover.

Aconselho vivamente!

Zambujal, Mário (2005). Crónica dos Bons Malandros. Lisboa: Quetzal Editores.

Nº de páginas: 152

Início da leitura: 25/02/2021

Fim da Leitura: 27/02/2021


Crónica dos Bons Malandros, livro de estreia de Mário Zambujal em 1980, é um livro intemporal, um clássico. 

Uma escrita fluída, muito "à frente", continua a sê-lo ainda agora. É um livro que, apesar da sua simplicidade, está escrito de forma cativante e brilhante.

Tudo começa com os preparativos para um assalto, pela quadrilha do Renato. O alvo são umas joias que se encontram em exposição na Gulbenkian. Será o assalto das suas vidas, habituados a malandragens de pouca monta.

Entretanto, é-nos explicado, através de analepses, como é que cada membro do bando acabou por se juntar a Renato e como chegaram juntos a este assalto.

É hilariante e torna-se impossível não nos rirmos com as peculiaridades de cada um destes jovens (rapazes e raparigas), bem como até nos enternecermos com algumas vidas tão complicadas que lhes escreveram o passado e ditaram este presente.

Após estas analepses, é retomado o assalto. Um assalto brilhante e hilariante. Que grande criatividade! 

Conseguirão eles enriquecer como tinham previsto?

Convido-vos à leitura deste livro, tendo por seguro que não se vão arrepender e vão divertir-se imensamente!

Mackintosh, Clare (2019). Deixa-me Mentir. Lisboa: Cultura Editora.

Nº páginas: 320

Início da leitura: 15/02/2021

Fim da leitura: 20/02/2021

Deixa-me Mentir é um thriller escrito por Clare Mackintosh e traduzido por Fátima Martins.

Anna é uma jovem mãe, que perdeu os pais, em circunstâncias semelhantes, suicídio. Porém, por várias cartas que tem vindo a receber, pelo caráter dos pais, não acredita que tenha sido apenas suicídio. Quando recebe uma mensagem de aniversário que diz “Suicídio? Pensa Melhor”, decide ir falar com Murray, um polícia reformado, que ainda trabalha como apoio civil na esquadra da sua área de residência. Murray acaba por começar a investigar.

A par da história de Anna, é narrado parte do passado, que diz respeito à mãe e ao pai, o que nos permite ir encaixando peças soltas e até adensa mais o mistério do desaparecimento dos pais de Anna.

Somos ainda envolvidos nos dramas pessoais de Murray, que vive uma situação preocupante com a esposa, que sofre de perturbações do foro psiquiátrico e que divide o tempo entre internamentos e regressos a casa, onde tenta, por várias vezes o suicídio.

As histórias vão alternando, o que nos instiga a continuar a leitura para descobrirmos o que, de facto sucedeu.

Este foi um livro que me captou a atenção mas que, no final, considero que deixou um pouco a desejar, tornando-se pouco credível.

Outro aspeto que tenho de referir como menos agradável é a forma como está escrito, ou melhor, traduzido. Há várias incorreções que me distraem do foco principal, erros e não apenas gralhas, que, no meu entender, não deviam existir, quando houve tradutora e revisora. Esta é uma preocupação que as editoras devem ter, pois, assim, até um grande livro pode ser prejudicado.

Aconselho a leitura a quem queira alguma distração e goste de policiais thrillers.

                                                                                                                  Célia Gil

Ernaux, Annie (2020). Os Anos. Porto: Porto Editora.

Nº de páginas: 200

Início da leitura:

Fim da leitura: 20/02/2021

Este livro, Os Anos de Annie Ernaux, traduzido por Maria Etelvina Santos, é um livro excecional. Muito bem escrito, muito completo, um livro que nos faz refletir, que nos envolve, nos devolve vivências guardadas na memória, nos dá a conhecer livros, filmes, músicas (de tal forma, que damos por nós a ir pesquisar e a encontrar algumas pérolas literárias, musicais e cinematográficas). Não é, por isso mesmo, um livro de leitura rápida, exige um compromisso, tempo de reflexão que nada têm a ver com o fugaz, apesar de a maior parte dos acontecimentos narrados terem sido vítimas da frugalidade da própria vida. Mas é literatura, sim! Quem gosta de verdadeira e boa literatura, vai inevitavelmente gostar deste livro.

Os acontecimentos d’Os Anos são-nos apresentados como imagens, flashes que compõem, de certa forma, uma autobiografia impessoal. Há um observar de fora para dentro. Uma interpretação. As imagens são efémeras, permanecem na memória as imagens seletivas. E é incrível como tendemos, ao longo da vida, a replicar imagens aparentemente gastas. Com o tempo, estamos a ser o que foram os pais e até os avós. Estamos a replicar o que criticávamos. Estamos a valorizar o que menosprezávamos.

Muitas foram as passagens que assinalei com post-it, passagens que, de alguma forma, me fizeram refletir ou, simplesmente, sorrir. Exemplifico com o momento em que a narradora menciona o presente, em que o casal tem mais valor do que o solteiro. Em que tudo o que criticavam nos pais, é reproduzido – o casamento, a obsessão pela ascensão social, profissional e material. É um presente em que o ter suplanta o ser. O ser que sonhava, que queria saber, que chocava, desafiava, não se conformava, ficou no passado, do qual se sente uma saudade quase narcísica, um desejo de se desprender desta burguesia comezinha que se aceitou e voltar ao passado, onde ainda não havia eta preocupação com o material. É incrível como a narradora aborda temas tão pertinentes e tão atuais e como conseguimos perceber que nem sempre evoluímos. Quando pensamos, por exemplo, em momentos em que a mulher se impôs e se afirmou na sociedade, somos levados imediatamente a pensar “onde está essa mulher que lutou pelos seus direitos? Acomodada?” E são tantos os temas! Abordados de forma crua e irónica.

Preservam-se estas imagens d’Os Anos na memória, onde ficam, de forma seletiva, registos de acontecimentos, de músicas que ouvimos e, num determinado momento, nos marcaram, de livros que lemos, de escritores com que nos identificámos. Como se a nossa memória tivesse pequenas gavetas, que vamos abrindo sempre que nos sentimos afastar de quem realmente somos. Por vezes, sentimos necessidade de recuperar essas memórias. Outras, surgem naturalmente quando, por exemplo, as associamos a uma vivência presente. Outras, ainda, quando olhamos para trás numa reflexão sobre o que foi e tem sido a nossa vida.

Escusado será dizer que adorei este livro. Um pequeno grande livro!

Ficaria aqui a fazer uma cópia de todo o livro para poder exemplificar a dimensão de tudo o que nos transmite e prende a atenção. Porém, como não o posso fazer, destaco apenas algumas passagens:

- A propósito do ano de 1968: “Todos podiam usar da palavra, quer representando um grupo, uma condição ou uma injustiça, tinham direito a falar e a serem ouvidos, fossem ou não intelectuais. Ter passado por uma determinada experiência enquanto mulher, homossexual, dissidente de uma classe, prisioneiro, agricultor, mineiro, concedia-lhes o direito de falar em nome próprio, de dizer eu. (…) Saíamos dos debates de duas horas sobre a droga, a poluição ou o racismo, numa espécie de embriaguez e, no fundo, com a consciência de não ter ensinado nada aos alunos, questionando se não estaríamos a trabalhar para aquecer, mas ainda assim pensando que a escola servia para alguma coisa.” (pp.86-87)

“As vergonhas de antigamente já não faziam sentido. A culpabilidade era ridicularizada: somos todos judaico-cretinos, a infelicidade sexual denunciada, falta-de-prazer o pior insulto. (…) O discurso do prazer suplantava tudo. Era preciso ter prazer a ler, a escrever, a tomar banho, a defecar. A finalidade de qualquer atividade humana era o prazer. Pensávamos na nossa história, no que era ser mulher. Percebíamos que não tínhamos tido a nossa parte de liberdade sexual, criativa, em relação a tudo o que é concedido ao homem. (…) percorríamos as nossas vidas retrospetivamente, sentíamo-nos capazes de deixar marido e filhos, de nos desligarmos de tudo e de escrever com crueldade. (…) Um sentimento comum a muitas mulheres estava em vias de desaparecer – o da sua inferioridade natural.” (pp.88-89)

“É verdade que todas as causas estavam ao rubro, comités de estudantes do liceu, autonomistas, ecologistas, antinucleares, objetores de consciência, feministas, homos, todos se exaltavam, mas não se uniram.” (pág. 99)

E mais, muitos exemplos teria de destacar! Sobre a II Guerra Mundial, sobre tudo e nada!

Leiam, vão gostar!

                                                                                             Célia Gil

Bravo, Íris (2020). A Terceira Índia. Lisboa: Cultura Editora.

Nº de Páginas – 484

Início da leitura – 8 de fevereiro

Fim da leitura – 14 de fevereiro

A Terceira Índia de Íris Bravo é um romance que se caracteriza por uma escrita fluente, mas que ficou muito aquém das minhas expetativas.

Primeiro, é um livro demasiado extenso, tornando-se a história muito repetitiva, com pormenores que dispensávamos.

Segundo, as personagens não me cativaram. Sofia tem 32 anos, é professora e casada com Ricardo, um “betinho” pretensioso. Sofia é uma eterna adolescente, não revelando a maturidade suficiente na gestão das suas relações amorosas. Preocupa-se com o bem da humanidade. Porém, vangloria-se disso.

É casada com Ricardo, um arquiteto de uma família nobre ribatejana. Porém, face à sua incapacidade de engravidar (sofre de endometriose), tendo apenas um ovário, acaba por ficar obcecada, não desistindo, ainda que os médicos a aconselhem a parar e submete-se a várias tentativas de FIV. Para além deste drama, acaba por descobrir que o marido a traiu com uma estagiária e sai de casa, pedindo-lhe o divórcio.

Quando uma amiga lhe propõe que a substitua nas suas funções docentes em Moçambique, para se poder tratar de um tumor, Sofia não hesita e decide partir para Moçambique. Esperava eu que este fosse o ponto de viragem da história. Mas não foi assim.

Logo na viagem conhece Alex, com quem acaba por se envolver. E mais não digo, para não adiantar muito e revelar pormenores a quem quer ler.

Só na parte final é que a ação ganha um pouco de suspense, mas de forma pouco credível. O final inesperado, até poderia ser interessante, se a história tivesse tido a força e o interesse que a premissa inicial prometia.

Kelman, Suzanne (2020). Uma Janela Com Vista Sobre os Telhados. Lisboa: Editorial Planeta


Nº de páginas: 412

Início da leitura: 31/01/2021

Fim da leitura: 06/02/2021

Uma Janela Com Vista Sobre os Telhados é um romance escrito por Suzanne Kelman e traduzido por Jorge Pereirinha Pires, cuja ação decorre em Amsterdão durante a Segunda Guerra Mundial.

Josef Held era um professor de matemática que levava uma vida pacata até ao dia em que dá abrigo em sua casa a um jovem aluno judeu, Michael, que se vê forçado a separar-se da sua namorada, Elke, quando a Gestapo começou a capturar os judeus.

Até àquele momento, o professor vivia na mais profunda solidão, acompanhado de memórias que o consumiam e não o deixavam ser feliz. É quando dá abrigo a Michael, no sótão de sua casa, que a sua vida ganha um novo sentido. Uma história de resiliência, de fé, de amizade, de sacrifício e de altruísmo.

Mas esta estadia de Michael no seu sótão não é fácil nem pacífica, uma vez que Josef se vê obrigado a receber em sua casa a sobrinha, Ingrid, que vivia com um nazi. Esse facto, fazia com que vivessem sempre com o coração nas mãos e receosos de que Michael pudesse ser descoberto. Quando o jovem adoece, Josef dá-nos a todos uma lição de vida e sacrifica-se, adoecendo também, para poder trazer do hospital medicamentos e, assim, curar, o seu novo amigo.

Por quanto tempo seria possível esconder um judeu, quando os nazis passavam tudo a pente fino para os capturar? Ainda por cima com uma sobrinha defensora do nazismo?

Teria Michael ainda direito a amar, recuperando a sua relação com Elke, o grande amor da sua vida? Estaria ela ainda à sua espera, depois de tanto tempo sem saber nada dele?

E Josef, poderia ainda ser feliz?

Uma leitura que não pode mesmo perder! Um livro intenso, de linguagem fluida que nos faz estremecer, sentir a dor que invade as personagens e se apodera inevitavelmente de nós.  Li este livro com metas, numa leitura conjunta. Gosto muito dessas leituras e até é interessante esperar ansiosamente pelo dia seguinte para prosseguir numa leitura tão intensa e viciante.


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Sobre mim

Professora de português e professora bibliotecária, apaixonada pela leitura e pela escrita. Preza a família, a amizade, a sinceridade e a paz. Ama a natureza e aprecia as pequenas belezas com que ela nos presenteia todos os dias.

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