Histórias Soltas Presas Dentro de Mim

Ward, Catriona (2021). A Última Casa em Needless Street. Porto: Porto Editora.

Tradutor: Miguel Marques da Silva

Nº de páginas: 336

Início da leitura: 22/11/2021

Fim da leitura: 27/11/2021

SINOPSE

Não vai acreditar no que se esconde na última casa em Needless Street…

Esta é a história de Ted, que vive com a filha Lauren e a gata Olívia, numa casa perfeitamente banal, ao fundo de uma rua igualmente banal.

Esta é a história de um assassino. De uma criança roubada. De vingança.

Tudo isto é verdade. E quase tudo isto é mentira.

Pode acreditar que sabe o que se esconde na última casa em Needless Street. Pode até achar que já ouviu esta história em algum lugar.

Mas, na última casa em Needless Street, nada é o que parece.

OPINIÃO

Desde o início que este livro me cativou. E, ainda que parecesse um livro cheio de pontas soltas, senti-me entusiasmada com a leitura a tal ponto que não me apetecia pousá-lo até o acabar. Tudo o que pudesse ponderar num determinado momento da história sobre o que poderia ter acontecido, era deitado por terra no capítulo seguinte, o que foi aguçando ainda mais a minha curiosidade. É um livro que nos espicaça, que não pode ser lido lentamente, correndo-se o risco de não o desfrutar plenamente. Mas deve ser lido, isso sim, com muita atenção! O facto de cada capítulo ser narrado por uma personagem diferente, também nos faz sentir que há uma série de fios soltos. Fios esses que, de forma engenhosa, se enlaçam já na reta final do livro. Bem escrito, com um ritmo fluidíssimo e empolgante em que o facto de nunca se dizer tudo ou de quase nada se dizer, nos capta ainda mais e nos prende irremediavelmente até ao fim da história. E, mesmo no fim, fiquei estarrecida com a forma como termina, com a explicação para tudo o que foi surgindo de forma engenhosa. É um livro que nos choca, nos amedronta, nos surpreende pelo inesperado, nos faz pensar que não conhecemos ninguém, impregnado de laivos góticos, de terror, de mistério, de suspense. É, com efeito, um thriller psicológico que foge ao comum dos thrillers, que cada vez surpreendem menos.

Confesso que, inicialmente, me senti algo perdida perante este Ted, com perturbações mentais e que prepara engenhosamente o que vai dizer ao seu terapeuta, procurando induzi-lo em erro. Depois, surge-nos uma gata que fala e que é uma devota leitora da Bíblia, acredita num ser superior e tem em si um lado negro. Finalmente, Lauren, supostamente uma filha adolescente de Ted, que vai passar alguns dias com o pai, muito problemática e com um comportamento nada recomendável. São personagens que nos deixam desconfortáveis, mas que penetram pelas nossas fibras nervosas pela forma como nos fazem viver intensamente a narrativa.

E mais não posso dizer! Apenas digo: leiam!


Louth, Nick (2015). Febre. Lisboa: Jacarandá.

Tradutora: Helena Serrano

Nº de páginas: 376

Início da leitura: 14/11/2021

Fim da leitura: 19/11/2021

SINOPSE

Amanhã devia ser o maior dia da vida de Erica Stroud-Jones. Daqui a 24 horas, esta brilhante jovem cientista irá apresentar o seu trabalho secreto numa conferência em Amesterdão - os resultados de uma investigação que promete revolucionar a luta contra uma doença tropical mortífera. Milhões de vidas poderão ser salvas; o Prémio Nobel adivinha-se.

À espera de a ver estão céticos e rivais, admiradores e inimigos. A atenção de Erica estará voltada para o escultor Max Carver, o seu novo namorado, a quem irá dedicar o seu êxito.

Mas o amanhã não chega a acontecer.

Erica desaparece durante a noite. Max, desesperado e assustado, começa a procurá-la, entrando num submundo repleto de crueldade e enganos. Mas até ele fica chocado com o terror que encontra no coração da mulher que tenta salvar.

OPINIÃO

Neste livro, vão alternando três narrativas, a de Erica e Max na atualidade, no momento em que Erica se prepara para apresentar, em público, os resultados de uma investigação que permitiria combater uma mortífera doença tropical; a de Erica e Paul, em 1992, escrita em forma de diário – o Diário de Erica; a do momento em que John Davies abre, numa viagem de avião, um tupperware aparentemente vazio, sem nada que fizesse prever um potencial perigo, que trará consequências terríveis. Max seguia nesse voo; é a partir daqui que surge uma suposta variante da Malária, uma febre tropical difícil de explicar e extremamente contagiosa.

Pensava eu que o momento do diário acalmasse o ritmo frenético da narrativa, mas estava enganada. A ação é bastante rápida, narrada de forma cinematográfica e empolgante.

Logo no início, quando já está tudo preparado para ouvir a conferência de Erica, esta desaparece. Max, o namorado, que a acompanhava, empreende todos os esforços para a encontrar.

É muito fácil embrenharmo-nos na história. Este é um thriller que se lê num ápice e tive pena de não ter tido mais tempo para o ler mais rápido. Foi com esforço que fui pousando o livro, impedida de continuar pela azáfama profissional, também ela tão ou mais frenética que a ação do livro.

Bem escrito, inteligente, é um thriller muito bem conseguido.

Aconselho a leitura.

Nesbø, Jo (2021). O Reino. Alfragide: Publicações Dom Quixote

Nº de páginas: 616

Tradutor: Ricardo Gonçalves

Início da leitura: 01/11/2021

Fim da leitura: 13/11/2021

SINOPSE

Quando os pais de Roy e Carl morrem inesperadamente, Roy tem de assumir o papel de protetor do impulsivo irmão mais novo. Porém, quando Carl decide partir para percorrer o mundo em busca de sucesso, Roy fica para trás na pacata vila, satisfeito com a sua vida de mecânico e proprietário da estação de serviço local.

Alguns anos depois, Carl regressa a casa com Shannon, a sua carismática mulher arquiteta. Chegam cheios de planos e entusiasmo para construírem um hotel de luxo na propriedade da família. Carl não quer fazer ricos só ele e o irmão, mas toda a vila.

E é apenas uma questão de tempo até que um triunfante regresso a casa desencadeie uma série de acontecimentos que ameaçam tudo o que Roy mais ama, e os perturbantes segredos de família, há muito enterrados, comecem a vir ao de cima…

OPINIÃO

Caso procurem neste livro a dinâmica de um thriller frenético, esqueçam! Escolheram o livro errado!

Este livro é um policial/thriller que acaba por ser muito mais do que um simples caso a resolver. Contrariamente a muitos policiais em que, no fim, dizemos “foi mais do mesmo”, este livro teve a capacidade de me surpreender.

A escolha desta família, toda ela problemática (está-lhes nos génes), a forma lenta como nos vão sendo apresentados os lugares, as pessoas, podem cansar quem aprecia uma ação constante. Porém, eu apreciei esses momentos em que se para um pouco para refletir. E são essas reflexões, especialmente do protagonista anti-herói Roy que nos fazem admirar um vilão, o que nem sempre acontece. Este é um vilão contador de histórias e, em alguns momentos, um filósofo à procura de respostas para a essência do ser humano, para as suas dúvidas existenciais. É um vilão com um fundo bom que o leva a determinadas atitudes reprováveis. É um defensor da família, porque esta “é o primeiro, para o bem e para o mal. À frente do resto na humanidade”. Mas nem sempre a família justifica que se suje as mãos por ela.

Por incrível que pareça, nem sempre o que parece é e há personagens que pareciam tão inofensivas, mas que se vão despir do anjo-farsa e surpreender o próprio Roy. Porque nada é verdadeiramente o que parece. Porque, por mais que ele tenha ponderado todos os pormenores dos seus crimes, a maior parte para proteger o irmão Carl, até ele acaba por ser surpreendido.

A forma como a personagem vai pensando e agindo, é-nos apresentada com tanto pormenor, que entramos no seu íntimo e parece que a conhecemos de há longa data.

 É também uma análise à mente de um homem que, ou por circunstâncias imponderadas da vida ou por um passado de violência que lhe ficou na pele, ou por ambas, se torna num perigoso assassino.

A partir de meio do livro, a ação começa a ser mais dinâmica, se bem que as reflexões descritivas façam parte da história e da maneira de ser das personagens. Atrever-me-ia a terminar, referindo que “violência gera violência”, acabando por ser uma bola de neve sem fim.

O único senão deste livro, é a falta de revisão, o que tem sido um problema em termos editoriais. Não é concebível passarem determinados erros e gralhas.

Recomendo a leitura deste livro para quem gosta de ler com calma e refletir sobre o que lê!

Charles, Janet Skeslien (2021). A Biblioteca de Paris. Lisboa: Suma das Letras.

Nº de páginas: 448

Tradutora: Ester Cortegano

Início da leitura: 01/11/2021

Fim da leitura: 06/11/2021

SINOPSE

Paris, 1939. A jovem Odile Souchet tem tudo: um bonito namorado polícia e um emprego de sonho na Biblioteca Americana em Paris. No entanto, quando a guerra estoura e os nazis marcham sobre a cidade, Odile corre o risco de perder tudo o que é importante para ela, incluindo a sua amada biblioteca. Porque os livros contêm palavras proibidas e ideias que devem ser destruídas, sabe que, nos momentos difíceis, os templos da cultura estão em perigo.

Odile não pode permitir que isso aconteça: ela deve salvar essas páginas, para que possam alimentar a mente de quem chegar depois. Com os seus companheiros, junta-se à Resistência com as melhores armas que possui: os livros. Coloca o centro à disposição dos judeus: expulsos das suas casas, sentem-se seguros entre os livros, e Odile defendê-los-á, custe o que custar. Contudo, quando a guerra, finalmente, termina, em vez da liberdade, Odile sente o gosto amargo de uma indescritível traição.

Montana, 1983: Lily é uma adolescente solitária em busca de aventura. A sua velha vizinha solitária desperta-lhe o interesse. Conforme Lily vai sabendo mais sobre o passado misterioso da vizinha, descobre que partilham o amor pela linguagem, os mesmos anseios e o mesmo ciúme intenso, sem suspeitar que um obscuro segredo do passado as liga.

Baseada na verdadeira saga dos heroicos bibliotecários da Biblioteca Americana em Paris durante a Segunda Guerra Mundial, esta é uma inesquecível história de amor, amizade, família e sobre o poder da literatura para nos unir. A Biblioteca de Paris mostra que o heroísmo extraordinário pode, por vezes, ser encontrado nos lugares mais silenciosos.

OPINIÃO

Este é um livro que, como diz a autora na Nota final, “baseado em pessoas e eventos reais”, tendo sido alguns elementos ficcionados. E é o próprio espaço, a Biblioteca Americana de Paris (BAP), que chama, desde logo, a atenção, não apenas no título, mas no novelo de histórias que a autora vai desenrolando e oferecendo aos leitores.

Duas personagens, duas narradoras, duas épocas diferentes, que se vão alternando neste romance histórico. Odile vive em Paris, em 1939 e Lily, em Froid, uma pequena cidade no estado norte-americano de Montana, em 1983.

Odile consegue emprego na referida biblioteca. Faz o que gosta e é feliz. Entre os restantes funcionários da biblioteca e seus utentes, Odile sente-se realizada. Fala-nos dos seus autores preferidos, citando algumas passagens que mais a marcaram, da forte personalidade de Miss Reeder, a famosa diretora da biblioteca, que “escrevia artigos para os jornais e brilhava na rádio, onde convidava toda a gente a ir à biblioteca…Declarava categoricamente que havia ali lugar para toda a gente.” Era na BAP que se sentia feliz e mesmo que se sentisse em baixo “havia sempre alguém na BAP que conseguia” ampará-la. “A biblioteca era mais do que apenas tijolo e livros; a sua argamassa era constituída por pessoas que cuidavam umas das outras.”

Mas tudo muda quando a França se vê invadida pelos soldados alemães, na Segunda Guerra Mundial. O paraíso pode facilmente transformar-se no inferno.

Lily é uma adolescente de Froid, intrigada com os segredos que Odile, a Noiva de Guerra, sua vizinha, deveria esconder e fascinada com a origem francesa dela, acaba por se aproximar dela sob o pretexto de a entrevistar. É a partir daqui que as vidas delas se cruzam.

Gostei muito deste romance, sobretudo do trabalho efetuado nesta biblioteca que, mesmo quando muitos livros foram proibidos, mesmo quando proibiram os judeus de a frequentar, continuaram a fazer um digno trabalho comunitário, levando, às escondidas e pondo em risco as próprias vidas, os livros aos seus queridos utentes.

Um livro bem escrito, que nos cativa e nos absorve.

Recomendo a leitura!

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Sobre mim

Professora de português e professora bibliotecária, apaixonada pela leitura e pela escrita. Preza a família, a amizade, a sinceridade e a paz. Ama a natureza e aprecia as pequenas belezas com que ela nos presenteia todos os dias.

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