Histórias Soltas Presas Dentro de Mim

 Letria, José Jorge (2020). Um Mundo Aflito. Lisboa: Guerra & Paz, Editores, S.A.



Nº de páginas: 144

Início da leitura: 24/09/2020

Fim da leitura: 26/09/2020

Um Mundo Aflito é um retrato objetivo, frio e amargo, escrito por José Jorge Letria, em tempos de Covid-19, conciliando o texto de Letria com fotografias de Inácio Ludgero, no qual se dialoga com o confinamento, se questiona como terá surgido o vírus e onde é notória a comoção perante as consequências que trouxe: ruas, jardins, transportes públicos e outros espaços vazios, a refletir um mundo de ausência e de abandono, como nunca tínhamos  vivenciado. O medo, a instabilidade e as consequências que advirão desta pandemia, a salientar a área cultural e artística.

Penso que é um livro que ficará, o registo de um momento de ficará na memória de todos quantos o vivenciaram.

Na minha ótica, poderia apenas ter sido mais desenvolvido.

**** estrelas


                                                                                           Célia Gil

 Owens, Delia (2019). Lá, Onde o Vento Chora. Porto: Porto Editora.

Nº de páginas: 392

Início da leitura: 21/ex/2020

Fim da leitura: 23/09/2020

Lá, Onde o Vento Chora é um livro escrito por Delia Owens e traduzido por Leonor Bizarro Marques. Confesso que este é daqueles livros que supera as expetativas. Não fossem as gralhas que maculam e beliscam aqui e ali a sua beleza, seria um livro perfeito. Mas, pondo de parte essa questão de considerar que as editoras deveriam fazer um trabalho mais minucioso de revisão, posso afiançar que é daqueles livros que nos enchem a alma.

Confesso que sou uma pessoa sensível e que chorei ao ler algumas passagens. As descrições são belíssimas, poéticas e tão bem construídas que nos fazem sentir lá, a vivenciar a história, com todas as sensações a entrar por nós adentro. É uma história que comove, que nos faz sentir a solidão a dar-nos o braço, o vento a contar-nos histórias de abandono, de superação, de sobrevivência, de rejeição, de amizade, de amor, de mesquinhez humana, de esperança, de aprendizagem, numa celebração e comunhão com a Natureza, com as suas espécies, com as suas melodias, onde “ainda há criaturas selvagens”, “Lá, Onde o Vento Chora”.

É daqueles livros que, penso, não esquecerei.

A história começa com uma família, que vive numa velha cabana, num pantanal da Carolina do Norte. Certo dia, Kya, a mais nova de cinco irmãos, vê a mãe partir. Depois partem os irmãos e, por fim, o próprio pai, ficando sozinha no pantanal e tornando-se, assim, conhecida como “a miúda do pantanal”. E é ao pantanal que vai buscar forças para superar todas as dificuldades com que se depara, no qual poisa a mão “sobre a terra viva e morna”, e que considera que “passou a ser a sua mãe”.

Ela faz realmente parte do pantanal, como um só coração a pulsar, aprendendo a interpretar os seus sons, a observar atentamente tudo o que a rodeia, a tornar-se desconfiada, um autêntico “bichinho do mato”, longe do contacto com os cruéis humanos.

Acaba por aceitar a amizade de um ex amigo de um dos seus irmãos, Tate, que também ama a Natureza e com quem aprende a ler, com quem pode partilhar este amor pelo pantanal.

Porém, Tate vai para a universidade e o mundo de Kya não vai para além do pantanal. Tate compreende isso e acaba por partir sem se despedir. Entretanto, alguém que sempre a espiou, o charmoso Chase, aproxima-se de Kya. Serão as suas intenções as mais sinceras? Kya sente que o seu coração se fechou à medida que foi sendo abandonada por todos os que amava. Mas nem tudo acontece como se possa supor, e é isso que torna este livro ainda mais interessante. Não é apenas um romance, tem vida, mistério, crime e muito, muito mais.

Deixo o convite para uma leitura prazerosa.

5 estrelas.

                                                                           Célia Gil

 Atwood, Margaret (2013). A História de Uma Serva. Lisboa: Bertrand Editora.

Nº de páginas: 352

Início da leitura: 11/09/2020

Fim da leitura: 14/09/2020

A História de Uma Serva é uma distopia escrita por Margaret Atwood e traduzida por Rosa Amorim. Muito bem escrito, duro, chocante serão poucos adjetivos para descrever este livro que mexe com o leitor, colocando-o perante uma hipotética realidade futura. Neste caso, perante Gileade, um estado policial fundamentalista, depois de os extremistas cristãos terem derrubado o governo norte-americano e queimado a Constituição. Nesta nova situação, deparamo-nos com um estado político fundamentalista, onde as servas, mulheres férteis, perdem os seus direitos e são “usadas” para conceber filhos para a elite estéril. O objetivo é engravidarem do seu Comandante, com o qual a esposa compactua.

As servas só podem ir ao mercado uma vez por dia e sempre acompanhadas. Assim, cada uma se torna espia da outra. As tabuletas do mercado são imagens, uma vez que as mulheres estão proibidas de ler.

Defred é a protagonista deste livro, uma das servas, que reza para engravidar do seu Comandante, pois, caso contrário, poderá ser enviada para as Colónias, perigosamente poluídas.

Porém, como em todas as civilizações extremistas, há sempre quem não cumpra as regras estabelecidas e Defred, envolvendo-se com o Comandante, acaba por ser arrastada para essa realidade.

Este Comandante aproxima-se de Defred, gosta de a exibir e, no fim, revela-se totalmente cobarde.

É uma história cujo final fica em aberto e que continua num outro livro Os Testamentos, que tenho, agora, muita curiosidade em ler.

Muitos seriam os excertos a realçar. Porém, limito-me a partilhar um que considero refletir muitas das nossas preocupações nos tempos atuais: "É estranho relembrar a maneira como pensávamos, como se tudo nos estivesse disponível, como se não houvesse contingências, nem limites; como se fossemos livres de traçar e retraçar eternamente os perímetros, em constante expansão, das nossas vidas. Eu também era assim, também fazia isso." (pág. 257)


Gostei bastante deste livro e aconselho a sua leitura.                                                                                                                                                                                                  Célia Gil


 Forman, Gayle (2017). Deixa-me ir. Lisboa: Editorial Presença.


Nº de páginas: 304

Início da leitura: 07/09/2020

Fim da leitura: 10/09/2020

Deixa-me ir é um livro escrito por Gayle Forman e traduzido por Ana Saldanha e aborda uma temática pertinente e atual. A mulher, infelizmente, ainda, obriga-se a conciliar a vida profissional com as tarefas de casa, deixando de ter tempo para si. E quem está à volta apenas exige e não se apercebe que sem ela tudo desmorona. Nestas situações, a mulher torna-se no pilar da família, sem que ninguém se preocupe com ela e a auxilie. A culpa? A culpa é de todos. Do marido, que, egoisticamente, acha que está tudo bem dessa forma, se aproveita, acabando por achar que é uma obrigação dela. Dela própria, que se deixa envolver numa situação deste género e, seja por dedicação, comodismo ou burrice, não reivindica os seus direitos e estabelece limites para as suas obrigações.

A narração da história é feita de forma muito simples, numa linguagem acessível e leve, capítulos breves e a um bom ritmo.

Maribeth Klein é mãe de gémeos, editora de uma revista de moda e dona de casa. Assoberbada de trabalho, sente-se muito cansada e acaba por ter, aos 44 anos, um ataque cardíaco. Quando regressa a casa, depois de uma operação de risco e com limitações que o médico lhe recomenda, perante a desordem que encontra vai, aos poucos, retomando as suas lides diárias. Todos lhas sabem exigir e não compreendem que representam para ela, nesse momento, um esforço sobre-humano.

Acaba por pensar e perceber que algo está mal e tem de mudar e decide fazer a mala, deixar um bilhete ao marido e filhos e partir. Partir para respirar, para se encontrar, mas também para reencontrar um passado perdido, de forma a perceber se o problema de saúde tem origem genética.

Recomeça uma vida nova, com novos amigos, sem obrigações, reaprendendo a aproveitar as pequenas coisas simples da vida.

Ao mesmo tempo, sente-se mal por ter abandonado os filhos e vai-lhes escrevendo cartas que não chega a enviar. Gostaria que o marido se apercebesse, durante a sua falta, de tudo o que dependia dela e que ela já não podia continuar, voltar ao que era.

Na minha ótica, não entendo totalmente esta partida. Não poderia ela ter resolvido todos os seus problemas, sem propriamente abandonar os filhos?

Conseguirá o marido perdoar-lhe o facto de ter deixado os filhos?  Conseguirá ele perceber que tudo estava mal e que ela precisava de espaço para si na sua vida? Estaria ele disposto a, juntamente com ela, mudar esta situação? Descobrirá Maribeth quem eram os seus pais?

Para responder a estas e a outras perguntas, terá de ler Deixa-me ir, de Gayle Forman.

Slater, K. L. (2018). Profunda Obsessão. Rio Tinto: Topseller.


Nº de páginas: 320

Início da leitura: 01/09/2020

Fim da leitura: 06/09/2020

Profunda Obsessão foi o primeiro livro que li da autora, K. L. Slater e surpreendeu-me pela positiva. O enredo está bem conseguido, os capítulos pequenos e o suspense vai-se adensando à medida que a história vai sendo narrada.

Ben é pai de duas crianças, viúvo há dois anos, e aceita de bom grado o excelente apoio que a dedicada mãe, Judi, lhe dá no que toca a tomar conta dos netos e na casa, onde vai regularmente fazer a limpeza e passar a ferro.

Tudo corria bem, até ao momento em que o filho, Ben, se apaixona por Amber, uma jovem enigmática que se aproxima dele. A relação entre eles evolui de forma rápida, do namoro ao momento em que ela vai viver lá para casa e em que decidem que ela é a madrasta perfeita para as crianças vai um ténue passo, que Judi não compreende e não aceita de ânimo leve. Entre elas é evidente a falta de empatia, de comunicação e de aceitação. Judi considera que Amber esconde alguma coisa e decide começar a investigar.

Aos poucos, Amber vai ganhando terreno em casa de Ben, altera a decoração, as regras e a forma como as crianças se devem ou não comportar. Prescinde da ajuda de Judi, não querendo que ela vá lá a casa passar a ferro ou fazer a limpeza e, inclusive, propõe que ela deixe de ir buscar as crianças à escola, assim Ben não terá de ir a casa da mãe buscar as crianças. Até aqui, tudo normal, quantas não são as situações idênticas? Em que uma mulher ou um homem conseguem afastar @ namorad@/companheir@ dos pais e em que a cegueira da paixão não deixa ver com clareza os seus reais intentos?

Porém, Judi continua a estranhar estes comportamentos e vai a casa do filho ver se descobre o que esconde Amber. Fica chocada com determinados objetos de índole sexual que descobre na gaveta do filho, pois não o estava a ver a ter uma relação desse género. Descobre mais alguma coisa escondida num casaco de Amber…

À medida que as mentiras de Amber vão sendo descobertas, vamos ficando mais apreensivos em relação a esta personagem, que nos vai parecendo cada vez mais odiosa.

Mas o final é de cortar a respiração, porque totalmente inesperado e arrebatador.

Recomendo a leitura.

⭐⭐⭐⭐⭐ Estrelas.

                                                                                                    Célia Gil

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Professora de português e professora bibliotecária, apaixonada pela leitura e pela escrita. Preza a família, a amizade, a sinceridade e a paz. Ama a natureza e aprecia as pequenas belezas com que ela nos presenteia todos os dias.

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