Meus fantasmas


(imagem do google)

Fantasmas existenciais perpassam-me
pelos olhos cansados de doer.
Fantasmas que vêm, vão, passam,
invadindo o meu anoitecer.

Fecho os olhos e ignoro a realidade.
Mas ela, dura e cruel, não me abandona.
Neste viver de insanidade,
ela é a minha padroeira, a minha dona.

quero adormecer todo o meu cansaço
e acordar numa outra dimensão.
Quero ignorar os fantasmas que abraço
para reaprender a viver na ilusão.
                                             Célia Gil

7 Comentarios

  1. L.M.14 de fevereiro de 2013 às 15:24

    Lindo poema, Célia! Eu também tenho alguns fantasmas, e não é fácil viver com eles... Beijos e tudo de bom.
    Lita

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  2. Anónimo14 de fevereiro de 2013 às 18:33

    Olá Célia,li um poema seu no "Sem olhares critico" e vim visitar o seu cantinho...Muito lindo o poema lá publicado assim como este .


    Vou ficar por aqui.

    Ana

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  3. chica14 de fevereiro de 2013 às 20:03

    indo e que bom quando conseguimos deixar os fantasmas de lado, pra trás... beijos,tudo de bom,chica

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  4. O meu pensamento viaja18 de fevereiro de 2013 às 18:58

    Célia, por momentos, pensei ler Florbela!
    Lindo!
    Beijo

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  5. Blog da Tarde18 de fevereiro de 2013 às 21:01

    Muito belo o texto!
    da uma conferida no post de hoje, aahh e deixe seu recadinho para a gente! ;)

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  6. Anne Lieri19 de fevereiro de 2013 às 22:23

    Celia,fantasmas muitas vezes travam nosso caminho!Linda e tocante sua poesia!Estava com saudade,amiga!bjs,

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  7. linksdistodaquilo23 de fevereiro de 2013 às 00:26

    Belíssimo texto!
    Beijo.
    Nita

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