Na minha alma nem sempre
o sol irrompe em raios de sedução,
quando a esperança se desfaz na mente
e ficam as cinzas da desilusão.
Na minha alma nem sempre
a primavera me coroa de flores.
Murcha em mim a pequena semente
do amor e restam resignados rancores.
Na minha alma nem sempre
sopra a brisa da madrugada.
Desfolham-se as flores de quem sente,
com os ventos que sopram em rajada.
E chove, chove tanto no meu rosto...
Uma chuva miudinha que entranha
e vai deixando frio o meu desgosto,
até de mim me sentir estranha.
Célia Gil
1 Comentarios
Por vezes o nosso coração tem tanta magoa, que inunda a alma acabando esta por transbordar rios de tristeza, através dos nossos olhos.
ResponderEliminarMaravilhoso poema
Beijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco