Febre, Nick Louth

Louth, Nick (2015). Febre. Lisboa: Jacarandá.

Tradutora: Helena Serrano

Nº de páginas: 376

Início da leitura: 14/11/2021

Fim da leitura: 19/11/2021

SINOPSE

Amanhã devia ser o maior dia da vida de Erica Stroud-Jones. Daqui a 24 horas, esta brilhante jovem cientista irá apresentar o seu trabalho secreto numa conferência em Amesterdão - os resultados de uma investigação que promete revolucionar a luta contra uma doença tropical mortífera. Milhões de vidas poderão ser salvas; o Prémio Nobel adivinha-se.

À espera de a ver estão céticos e rivais, admiradores e inimigos. A atenção de Erica estará voltada para o escultor Max Carver, o seu novo namorado, a quem irá dedicar o seu êxito.

Mas o amanhã não chega a acontecer.

Erica desaparece durante a noite. Max, desesperado e assustado, começa a procurá-la, entrando num submundo repleto de crueldade e enganos. Mas até ele fica chocado com o terror que encontra no coração da mulher que tenta salvar.

OPINIÃO

Neste livro, vão alternando três narrativas, a de Erica e Max na atualidade, no momento em que Erica se prepara para apresentar, em público, os resultados de uma investigação que permitiria combater uma mortífera doença tropical; a de Erica e Paul, em 1992, escrita em forma de diário – o Diário de Erica; a do momento em que John Davies abre, numa viagem de avião, um tupperware aparentemente vazio, sem nada que fizesse prever um potencial perigo, que trará consequências terríveis. Max seguia nesse voo; é a partir daqui que surge uma suposta variante da Malária, uma febre tropical difícil de explicar e extremamente contagiosa.

Pensava eu que o momento do diário acalmasse o ritmo frenético da narrativa, mas estava enganada. A ação é bastante rápida, narrada de forma cinematográfica e empolgante.

Logo no início, quando já está tudo preparado para ouvir a conferência de Erica, esta desaparece. Max, o namorado, que a acompanhava, empreende todos os esforços para a encontrar.

É muito fácil embrenharmo-nos na história. Este é um thriller que se lê num ápice e tive pena de não ter tido mais tempo para o ler mais rápido. Foi com esforço que fui pousando o livro, impedida de continuar pela azáfama profissional, também ela tão ou mais frenética que a ação do livro.

Bem escrito, inteligente, é um thriller muito bem conseguido.

Aconselho a leitura.

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