A
zona do interior, onde vivo, tem também, como em todo o meu país, paisagens
lindíssimas e de cortar a respiração! Partilho para que possam apreciar!
Monsanto
(Mons Sanctus) - Trata-se de um local muito antigo, onde se regista a presença
humana desde o paleolítico. Vestígios arqueológicos dão conta de um castro
lusitano e da ocupação romana no denominado campo de S. Lourenço, no sopé do
monte.
In http://www.aldeiashistoricasdeportugal.com/monsanto
Penha Garcia
Na
Beira Baixa, a poucos quilómetros de Espanha, uma povoação típica espraia-se
pela encosta da serra. A sua posição privilegiada de defesa terá sido um dos
motivos da fixação neste lugar de um povoado neolítico, mais tarde transformado
num castro lusitano e, depois, numa povoação romana. Mas não terá sido
menor a atração exercida durante séculos pela existência de ouro por explorar
no leito do rio Pônsul. Hoje, os principais atrativos para quem visita Penha
Garcia são, sem dúvida, a vista deslumbrante que rodeia a vila, a originalidade
do seu castelo, empoleirado no cimo da penha, e as marcas que a natureza e a
história deixaram neste lugar. Venha conhecer esta terra plena de lendas e
tradições, com todo o encanto da Beira Baixa.
As
muralhas de Penha Garcia
Construído,
possivelmente, no reinado de D. Sancho I para ajudar a proteger a fronteira
portuguesa das investidas de Leão, o castelo de Penha Garcia foi doado por D.
Dinis aos Templários mais de cem anos depois, regressando à posse da coroa no
século XVI, com a extinção das ordens.
Vale
a pena subir ao cimo da penha para percorrer as imponentes muralhas e observar
a magnífica paisagem que rodeia a povoação. As pedras contam-nos a lenda de
que, naquele lugar, vagueia ainda o fantasma do antigo alcaide do castelo, D.
Garcia. Depois de raptar a filha do governador de Monsanto, D. Branca, o nobre
terá sido capturado e condenado à morte. Mas os apelos de D. Branca por
misericórdia, valeram-lhe a redução da pena. Condenado a ficar sem um braço, D.
Garcia é ainda hoje conhecido por “o decepado”.
Icnofósseis
de Penha Garcia – as cobras pintadas
Se
o homem deixou a sua marca em Penha Garcia, o mesmo se pode dizer da natureza.
Um dos maiores tesouros da povoação encontra-se nas rochas quartzíticas com 490
milhões de anos. No tempo em que todos os continentes estavam unidos em torno
do Pólo Sul, os mares eram habitados por organismos invertebrados que se
deslocavam nos substratos arenoargilosos, deixando marcas. A essas marcas, que
ficaram preservadas nas rochas sedimentares e são visíveis ainda hoje em Penha
Garcia, o povo chama as cobras pintadas e os cientistas icnofósseis. E se as
gentes de Penha Garcia se habituaram há muito à sua presença, os investigadores
continuam a estudá-las, considerando-as um importantíssimo contributo para o
conhecimento científico de um passado com milhões de anos.
2 Comentarios
ola professora é o nuno seu aluno é para lhe dar os parabéns pelo belo blog que tem.
ResponderEliminarbjs.
Obrigada Nuno. Fico feliz por teres gostado!
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