Skrypuch, Marsha Forchuk (2016).
Diário de Uma Rapariga Desaparecida. Alfragide: Oficina do Livro.
Nº de páginas: 208
Início da leitura: 11/07
Fim da leitura: 13/07
Diário de Uma Rapariga
Desaparecida é um livro escrito por Marsha Forchuk
Skrypuch, traduzido por Susana Ferreira, enternecedor ainda que a
temática aborde a II Guerra Mundial.
Nádia é uma menina que chega
ao Canadá depois da II Guerra Mundial, após passar cinco anos num campo de
deslocados, para onde terá ido com cerca de cinco anos, com uma ucraniana,
Marusia, tendo passado por filha dela para a poder acompanhar.
Porém, todo o seu passado, que
ao longo do tempo se terá esfumado da sua memória, regressa agora em forma de
sonhos ou pesadelos, fazendo-a questionar-se se não será descendente de uma
família nazi, pelo facto de ter o cabelo loiro e os olhos claros.
Aos poucos, tudo vai fazendo
sentido e os sonhos vão revelando tudo o que foi esquecendo com o tempo.
Nesta altura, Hitler estava
convencido de que a raça ariana deveria dominar o mundo, e entre os seus
múltiplos projetos e atitudes cruéis, estava o Projeto Lebensborn, que
consistia no rapto de crianças com características arianas, num processo de
lavagem cerebral e de adoções ilegais. Nádia terá sido uma das crianças raptadas.
Então, afinal, quem eram os seus pais? E aquela jovem de quem se recorda, seria
a sua irmã? Ou seria mesmo nazi, como lhe chamavam depreciativamente na escola?
Sabe apenas que deve chamar a Marusia e ao namorado de pais.
Para responder a estas e
outras questões que vão sendo levantadas ao longo do livro, aconselho a sua
leitura.
Célia Gil
0 Comentarios