Edvardsson, Mattias (2020). Uma
Família Quase Normal. Lisboa: Suma das Letras.
Nº de páginas: 472
Início da leitura: 20/07
Fim da leitura: 25/07
Uma Família Quase
Normal é um livro escrito por Mattias Edvardsson e traduzido por Carmo
Figueira. É um thriller muito bem construído, que nos conta a história
de Stella, uma adolescente aparentemente comum, filha de um pastor da Igreja da
Suécia, Adam e de uma advogada de defesa, Ulrika. São, à partida, uma família
perfeitamente normal e feliz. Porém, tudo muda quando, no dia em que faz 18
anos, Stella é presa sob acusação de homicídio de um homem mais velho,
Christopher Olsen, que estaria envolvido em negócios obscuros. Mas que motivos
teria Stella para o matar?
Uma das qualidades deste thriller
é prender-nos até ao fim, levar-nos a levantar suspeitas, teorias da
conspiração, de forma a tentar resolver o enigma que este crime constitui.
Stella fora uma criança
difícil, tendo-se metido em várias situações problemáticas na escola, chegando
a considerar-se “Deus”. Esta atitude leva-nos a desconfiar do pai. O facto de
ele ser pastor terá influenciado Stella ao ponto de se considerar “Deus”?
A mãe vai passando
despercebida, parecendo, aos nossos olhos, uma mãe despreocupada e até muito
fria em relação à filha e a tudo o que lhe vai acontecendo. Não estaria a mãe a
mostrar uma atitude demasiado estranha em relação à filha? Terá esta frieza
estado na origem do facto de o pai ter escondido acontecimentos da vida de
Stella da mãe? Nesse caso, seria mesmo perfeita a relação entre os pais de
Stella?
Amina, a melhor amiga de
Stella, também se revela pouco à vontade, fugindo aos pais de Stella, quando a
tentam abordar. Até que ponto ela saberia o que, de facto, aconteceu?
Muitas são as questões que
vamos formulando durante a leitura deste livro. Porém, não tenciono revelar
mais. Para descobrir quem, de facto, matou Chris, terá mesmo de ler e,
acredite, vale mesmo a pena!
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