A Filha de Freud, Romy Seidel

Seidel, Romy (2023). A Filha de Freud. Lisboa: Alma dos Livros. 

Tradução: Nazaré Matias
Nº de páginas: 336
Início da leitura: 25/04/2023
Fim da leitura: 27/04/2023

**SINOPSE**
"Viena, 1923. Na Europa vivem-se tempos turbulentos. No período entre duas grandes guerras mundiais, uma jovem divide-se entre a devoção pelo pai, Sigmund Freud — o fundador da psicanálise —, de quem é secretária e confidente, e o desejo de realizar os próprios sonhos.

Este livro acompanha a vida de Anna Freud, a filha mais nova do casal Martha e Sigmund Freud, desde Viena, onde cresce e começa a trabalhar, abrindo o seu primeiro consultório no apartamento dos pais, até Londres, onde a família se refugia no alvorecer da Segunda Guerra Mundial.

O eclodir do nazismo e os ventos de mudança que alastram por toda a Europa impelem a jovem Anna a decidir afirmar a sua individualidade e a seguir o seu rumo, independente da vontade dos outros. Mas, terá ela a força e a capacidade de vencer o peso do nome da família, enquanto luta por sobreviver ao espectro ditatorial que está prestes a destruir a Europa?"

Gostei muito de ler este livro. A autora parte de vários acontecimentos reais que giraram em torno desta figura de que pouco se fala, Anna, a filha mais nova de Sigmund Freud, e ficciona parte da história, que é, com efeito, desconhecida. Resultou muito bem. 
Anna foi uma jovem determinada, muito preocupada com a família, em especial com o pai, acompanhando-o durante a doença dele, até ao fim da vida deste. Anna seguiu as pisadas do pai, mas optou por fazê-lo com crianças, que já soubessem expressar o que sentiam. 
Anna revela-se também determinada a nível sentimental, sentindo, desde cedo, que não nasceu para casar e ter filhos. Acaba por se afeiçoar a Dorothy Burlingham, com quem viveu.
Mais não posso contar. Destaco as conversas de Anna com o pai e várias personagens, com as quais a protagonista se terá cruzado: Virgínia Woolf, Stefan Zweig, Salvador Dalí, entre outras. Aconselho a leitura!

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