Clausura

(imagem do Google)

Vivo uma vida que não é minha,
enclausurada numa memória
que me algema ao passado.
Bem lá atrás do cristalino dos meus olhos
há um brilho por brilhar.
Por detrás de lábios finos comprimidos
há um sorriso a querer rasgar.
O cadeado com que prenderam
no meu peito as emoções felizes,
perdeu a chave da libertação.
Ficou a mágoa e o vazio
a corroer este pobre coração.

Célia Gil
(21/06/2017)

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