Marina, Carlos Ruiz Záfon

Hoje trago uma sugestão de leitura a não perder:

Zafón, Carlos Ruíz (2010). Marina. Grupo Planeta: Lisboa.




Marina é um romance mágico de memórias, escrito numa prosa ora poética ora irónica, assente numa mistura de géneros literários (entre o romance de aventuras e os contos góticos) e onde o passado e o presente se fundem de forma inconfundível.
Este livro propõe ao leitor uma reflexão continuada sobre os mistérios da condição humana através do relato alternado de três histórias de amor e morte.
Ambientada na cidade de Barcelona, a história decorre entre Setembro de 1979 e Maio de 1980 e depois em 1995 quando Óscar, o protagonista, recorda a força arrebatadora do primeiro amor e as aventuras com Marina, recupera as anotações do seu diário pessoal e revisita os locais da sua juventude.
«Marina disse-me uma vez que apenas recordamos o que nunca aconteceu. Passaria uma eternidade antes que compreendesse aquelas palavras. Mas mais vale começar pelo princípio, que neste caso é o fim.»
Um misto de segredos, perseguições, morte, doença, amizade, amor, espionagem, sofrimento, saudade, que nos absorvem numa leitura que se torna voraz, empolgante e emocionante, quer pela história em si, quer pela dança de palavras com que o autor nos presenteia. É esta forma de escrita que nos leva a querer voltar um pouco atrás para reler certas passagens, que ficam a martelar pelo seu conteúdo e beleza.


Carlos Ruiz Záfon nasceu em Barcelona em 1964. Inicia a sua carreira literária em 1993 com El Príncipe de la Niebla (Prémio Edebé), a que se seguem El Palacio de la MedianocheLas Luces de Septiembre (reunidos no volume La Trilogía de la Niebla) e Marina. Em 2001 publica A Sombra do Vento, que rapidamente se transforma num fenómeno literário internacional. Com O Jogo de Anjo (2008) regressa ao Cemitério dos Livros Esquecidos. As suas obras foram traduzidas em mais de quarenta línguas e conquistaram numerosos prémios e milhões de leitores nos cinco continentes. Atualmente, Carlos Ruiz Zafón reside em Los Angeles, onde trabalha nos seus romances e colabora habitualmente com La Vanguardia e El País.

5 Comentarios

  1. Oi Célia,
    Li vários livros do Zafon, este foi o que menos gostei, mas sei que foi o primeiro livro que ele escreveu, talvez faltasse técnica, não sei...
    Bjs

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    1. Bom dia Betty, confesso que também não foi dos meus preferidos, mas senti curiosidade ao ler que era aquele com que o autor mais se identificava. Beijinhos

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  2. Boa dica e indicação! Linda semana! bjs, chica

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  3. Olá Célia, excelente autor. Grata pela sugestão de leitura.

    Boa semana/*beijos*

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  4. Célia, gosto imenso desse autor.
    Obrigada pela sugestão.
    Beijinhos

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