(imagem de outrocantinhomari.wordpress.com)
Sou mais um eu
que vagueia numa multidão de gente,
todos cegos, cruéis,
desprezíveis, sátiros, monstros ignóbeis.
Sou mais uma pedra que rola
por entre tantas outras,
azuis, cinzentas, esverdeadas,
brilhantes, diamantes, safiras…
Sou apenas mais alguém
que se esconde no seu eu
para fugir ao mundo que o cerca,
oprime, exige, maltrata.
Viver é hoje um existir de cuidados,
um tormento sem fim,
uma série de sentimentos exilados,
apertados, comprimidos dentro de mim.
Célia Gil
(imagem do google)
Sou mais um eu
que vagueia numa multidão de gente,
todos cegos, cruéis,
desprezíveis, sátiros, monstros ignóbeis.
Sou mais uma pedra que rola
por entre tantas outras,
azuis, cinzentas, esverdeadas,
brilhantes, diamantes, safiras…
Sou apenas mais alguém
que se esconde no seu eu
para fugir ao mundo que o cerca,
oprime, exige, maltrata.
Viver é hoje um existir de cuidados,
um tormento sem fim,
uma série de sentimentos exilados,
apertados, comprimidos dentro de mim.
Célia Gil
0 Comentarios