A Livraria, Penelope Fitzgerald


Fitzgerald, Penelope. A Livraria. Lisboa: Clube do Autor. 2011.
  
Penelope Fitzgerald é uma das mais notáveis escritoras da ficção britânica. Foi distinguida, em 1959, com o seu romance Offshore, com o Booker Prize.



A Livraria foi traduzido por Eugénia Antunes e conta a história de Florence Green, uma mulher de meia idade, viúva, que decide abrir uma livraria numa pequena vila costeira, em Inglaterra, a única livraria da terra. Para tal, adquire um casarão, o Old House, que, apesar de decrépito e com um suposto fantasma, é desejado por pessoas influentes que queriam transformá-lo num Centro de Artes.
Inesperadamente, Florence recebe um convite para uma festa do General e de Mistress Gamart, onde a cortesia com que é recebida, tem oculta a intenção subjacente de a convencer a não abrir a dita livraria. Mas, contra tudo e todos, Florence leva avante o seu sonho e abre a livraria. Tarefa pouco facilitada por alguns habitantes da aldeia.
Só uma jovem de 10 anos, Christine, se oferece para a ajudar nas suas horas livres, depois da escola.
Com a sua influência, os opositores e interessados na Old House conseguem determinar a criação de uma nova lei que determinava que os edifícios antigos deveriam ser sujeitos a aquisição compulsiva ainda que no momento se encontrassem ocupados, contando que se tivessem encontrado vagos no passado durante mais de cinco anos.
Quando Old House foi requisitada ao abrigo desta nova lei, Florence sentiu-se a mais naquela vila, apanhou o comboio para Liverpool Street, com a perfeita noção de que a vila nunca quisera verdadeiramente uma livraria.
                                                                                                    Célia Gil

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