O Tempo
Entre Costuras é um romance arrebatador de Maria Dueñas, com uma narrativa
de ritmo imparável e que, apesar de extenso (624 páginas), se lê rapidamente,
porque prende o leitor logo desde as primeiras linhas.
Num
ambiente que contempla a Guerra Civil Espanhola (1936-1939) e a Segunda Guerra
Mundial (1939-1945), somos convidados a conhecer a história de uma jovem
espanhola, Sira Quiroga, que trabalha na costura com a mãe, no ateliê da D.
Manuela, em Madrid. De casamento marcado, deixa-se envolver por Ramiro, um
charmoso vendedor de máquinas de escrever, deixando para trás o noivo. Em pouco
tempo, conhece o seu pai, Gonzalo Alvarado, um empresário de sucesso que
resolve assumir a filha e lhe dá uma avultada quantia de dinheiro e jóias.
Sira, na sua ingenuidade e cegueira de amor, confia tudo ao amante, que acaba
por convencê-la a abandonar Madrid e a mãe e a partir com ele para Marrocos.
Em
Tânger, depois de momentos envolventes, a relação amorosa começa a esmorecer e
Ramiro acaba por fugir com a herança de Sira, deixando-lhe apenas as dívidas. É
aqui que, quanto a mim, começa verdadeiramente a história de Sira. As pessoas
com que se cruza, depois deste momento, serão determinantes para o seu futuro.
Consegue provar que é uma grande costureira, à custa de situações em que acaba
por se ver envolvida e que constituem autênticas missões de espionagem.
Transforma-se numa mulher madura, segura de si, que pesponta a história ao
ritmo dos seus interesses e consoante as circunstâncias com que se vai
deparando.
Com
excelentes críticas por parte da imprensa, é um livro com mais de um milhão de
livros vendidos em Espanha.
Célia Gil
1 Comentarios
Só pelo título já nos dá vontade de ler! Deve ser muito bom! bjs, chica
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