(imagem do Google)
E construí um barco de papel
Carreguei-o de memórias d’encanto
Histórias passadas a saber a mel.
E com dedos de criança rabina
Debrucei-me na ponte da ilusão
E pousei cautelosamente em cima
Do rio que corre sem direção.
Fiquei sentada, vendo-o afastar-se…
Com ele foi tudo o que já passou
O que de minha alma quis libertar-se.
O sonho agora de mim se ausentou
A realidade teimou instalar-se
E a memória, o passado, naufragou.
Célia Gil
2 Comentarios
E encontraste uma romântica solução Célia.
ResponderEliminarBeijos!!!
Que belo o seu poema! Passei para desejar um lindo final de semana.
ResponderEliminarBjs
Zelia