O Apartamento de Paris, Kelly Bowen

Bowen, Kelly (2022). O Apartamento de Paris. Lisboa: Bertrand Editora.

Tradução: Ana Mendes Lopes

Nº de páginas: 368

Início da leitura: 10/10/2022

Fim da leitura: 14/10/2022

**SINOPSE**

“Uma história belíssima sobre a paixão, a intriga e a coragem durante a hora mais negra do mundo e a batalha de uma mulher para desvendar a verdade mais de meio século depois.

Paris, 1940: As tropas nazis podem ter ocupado Paris, a cidade do amor, mas a glamorosa Estelle Allard brilha num mundo alheio às agruras da guerra. Porém, quando assiste impotente ao desaparecimento dos seus amigos e conhecidos, promete a si própria tudo fazer para ajudar à derrota dos alemães. Custe o que custar. Ao mesmo tempo que combate o inimigo que pretende destruir tudo o que lhe é mais precioso, Estelle não pode adivinhar que as suas ações se estenderão até às gerações seguintes...

Paris, 2017: Quando Aurelia Leclaire obtém por herança um faustoso apartamento em Paris - que se revela uma cápsula no tempo intacta desde a Segunda Guerra Mundial -, fica chocada ao descobrir aquilo que parece ser um passado de segredos da sua avó, incluindo uma surpreendente coleção de obras de arte e vestidos de alta-costura. Uma pintura obscura, em particular, levá-la-á até Gabriel Seymour, um avaliador e restaurador de obras de arte que tem ele próprio o seu passado misterioso.... Juntos, tentarão descobrir a verdade que se esconde no interior das paredes do apartamento de Paris.

A 75 anos de distância, sob a luz de uma Paris ameaçada e de uma Paris resplandecente, tanto Estelle quanto Lia terão de convocar toda a coragem para enfrentar os perigos de um mundo ameaçado, e em mudança, influenciando diretamente o curso da história - e o futuro da sua família - para sempre.”

Este é um livro que se lê muito bem, com um ritmo fluído, linguagem simples, com uma alternância de tempos que nos prende, e uma história envolvente, que nos absorve do início ao fim. Apesar de não ter de histórico muito mais que a contextualização, na Segunda Guerra, em Paris, levanta uma questão pertinente: o que terá acontecido às muitas obras de arte durante a guerra?

O facto de serem mencionadas muitas personagens, quebra ligeiramente o ritmo, nada que não nos permita acompanhar todos os acontecimentos e entendê-los.

Não me refiro à história, pois essa está na sinopse.

Vale a pena ler, para quem gosta do género e da temática.

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