Arlidge,
M. J. (2019). A Casa de Bonecas. Amadora: Topseller, 3ª edição.
Tradução:
Rui Azeredo
Nº
de páginas: 320
Início
da leitura: 29/10/2022
Fim
da leitura: 31/10/2022
**SINOPSE**
O
corpo de uma jovem é desenterrado numa praia remota, mas o seu desaparecimento
nunca tinha sido denunciado. Alguém a mantivera «viva» ao longo do tempo,
enviando à família, regularmente, mensagens em seu nome.
Para
a detetive Helen Grace, todas as provas apontam para um assassino em série, um
monstro distorcido, mas engenhoso e hábil — um predador que já matou antes.
À medida que Helen se esforça por destrinçar as motivações do assassino, ela compreende que se trata de uma verdadeira corrida contra o tempo. Uma única falha pode significar a perda de mais uma vida.
Neste
terceiro livro da saga da detetive Helen Grace, acompanhamos a detetive em mais
um caso complicado. O corpo de uma rapariga aparece numa praia de difícil
acesso. Entretanto, uma outra rapariga é dada como desaparecida. Helen começa a
ligar os fios e acaba por descobrir que se trata de um serial killer.
Descobre
ainda que os familiares destas raparigas, normalmente adotadas, continuam a
receber mensagens dos seus telemóveis, provavelmente enviadas pelo raptor para
despistar suspeitas de rapto por parte das famílias. Mas, quando começam a
procurar os indícios, descobre-se que estas duas raparigas não foram as únicas
vítimas deste raptor…
Os
capítulos são curtos e é um livro que se lê bem e, apesar de não o ter
considerado excecional, a função de entretenimento é bem conseguida. Ainda que saibamos
que Helen também carrega várias mágoas de um passado atormentado, pouco ficamos
a saber mais em relação a esse passado, o que mantém a personagem envolta numa
aura de mistério que, julgo, propositado.
Apesar
de na capa dizer que é “arrepiante até aos ossos”, não concordo, penso que não
se revelou uma história assim tão arrepiante, ainda que seja macabra q.b.
Aconselho
a quem aprecie thrillers.
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