Quem Matou Bambi?, Monika Fagerholm

Fagerholm, Monika (2022). Quem Matou Bambi. Alfragide: Casa das Letras.

Tradução: Agneta Öhrström

nº de páginas: 288

Início da leitura: 08/01/2023

Fim da leitura: 09/01/2023

**SINOPSE**

"Emmy e Saga-Lill conhecem-se desde a infância mas as suas vidas seguiram rumos muito diferentes. Emmy é uma jovem mãe, casada com Mats, um consultor de investimentos mais velho. Saga-Lill é uma antiga estudante de teologia que se sente sem rumo. Gusten Grippe, amigo das duas, cresceu num subúrbio rico onde decorre grande parte da história e onde, há anos, aconteceu um terrível crime.

Mas, sob a superfície deste bairro elegante, esconde-se uma ferida antiga: uma brutal violação em grupo que teve lugar numa casa à beira do lago Kallsjön. Outrora o lar da abastada família Häggert, agora abriga apenas o único herdeiro, Nathan. Os quatro agressores eram filhos da comunidade, e o subúrbio pensa ter deixado o violento ataque para trás.
Mas agora, Cosmo Brant, um dos quatro, voltou e quer fazer um filme sobre o crime: Quem matou Bambi?."
Este não foi um livro em que entrei facilmente. Ontem peguei nele, li umas quantas páginas e pousei-o. Continuei a ler uma novela gráfica que estou a ler ao mesmo tempo. Entretanto, li uma opinião que me levou a voltar, hoje, a pegar nele. e, como não sou de desistir, dei-lhe uma segunda oportunidade.
O certo é que, apesar de não ser dos melhores livros que li, começou a envolver-me e, a certa altura, queria saber como toda esta história terminava, o que aconteceria com o grupo de jovens, num determinado dia, numa cave da casa de Annelise Häggert, abusara violentamente de uma jovem. Nem sempre o fim da inocência sucede da melhor forma e há memórias de acontecimentos que, de tão terríficos, não se apagam da memória, porque houve algo em cada um deles que, por motivos diferentes, ficou ali naquela cave e este passado, ao mesmo tempo que influenciou as suas vidas, o que leva Cosmo a dizer "...às vezes parece que o passado nos INUNDA", transformou-os, mexendo com as suas identidades, confianças, ações e escolhas. Porque, no fundo, todos sabiam quem tinha matado "a virgem perfeita", o "Bambi".
Recomendo, mas não desistindo às primeiras páginas.

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