Destemidas, Mulheres Que Só Fazem o Que Querem, Pénélope Bagieu

Bagieu, Pénélope (2018). Destemidas, Mulheres Que Só Fazem o Que Querem. Lisboa: Levoir.


Tradução: Margarida Mesquita e Pedro Cleto
N.º de páginas: 144
Início da leitura: 21/04/2025
Fim da leitura: 24/04/2025

**SINOPSE**
"Cientistas, actrizes ou activistas, estas mulheres são destemidas, ousadas, decididas, e lutaram pelos seus sonhos. Este livro apresenta a biografia de 15 mulheres excepcionais que triunfaram perante a adversidade. Pénélope Bagieu mostra-nos aqui mulheres de ideais, épocas, idades e mundos muito distintos, que foram capazes de ir para além das convenções e preconceitos sociais.

Wu Zeitan, imperatriz chinesa que foi precursora do direito laboral; Aagnodice, médica ginecologista grega que arriscou a vida para que as mulheres pudessem exercer a medicina no seu país; ou Leymah gbowee, que lutou pela paz na Libéria e foi Prémio Nobel da Paz em 2011, entre muitas outras. Elas desejaram ser independentes, viajar, ser úteis, estudar, trabalhar, chegar ao poder de um país, ou simplesmente... salvar um farol!"
Já tinha lido a novela gráfica Destemidas 2 e adorado, pelo que não podia deixar de ler esta. E, de facto, não desilude. Esta é uma novela gráfica que diverte, informa, provoca e nos faz pensar se, de facto, temos evoluído desde o tempo das mulheres referidas ou se, pelo contrário, tem havido alguns retrocessos. 
São inúmeras as mulheres destemidas, que ficaram na história. Neste livro, contemplam-se: "Clémentine Delait, a mulher barbuda", "Nzinga, Rainha do Ndongo e da Matamba", "Margaret Hamilton, atriz aterrorizadora", "Las Mariposas, irmãs rebeldes", Josephina van Gorkum, apaixonada casmurra", Lozen, Guerreira e Xamã", Annette Kelleman, sereia", entre muitas outras.  São vastas também as áreas em que se destacaram, de forma ousada, persistente, lutadora...
Recomendo.

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