Magia de Papel, Charlie N. Holmberg

Holmberg, Charlie N. (2017). Magia de Papel. Lisboa: Estação Imaginária.

Tradução: Sónia Maia
N.º de páginas: 256
Início da leitura: 01/04/2025
Fim da leitura: 04/04/2025

**SINOPSE**
"Ceony Twill chega à casa de campo do Mago Emery Thane de coração partido. Tendo acabado o curso como melhor aluna da turma na Escola Tagis Praff para os Vocacionados para a Magia, foi-lhe atribuída a magia do papel, apesar de o seu sonho ser enfeitiçar metal. Ceony não fica satisfeita porque, uma vez ligada ao papel, essa será a sua única magia… para sempre.

Porém, os feitiços que Ceony aprende com o estranho mas afável Thane revelam-se mais espantosos do que poderia ter imaginado — dar vida a criaturas de papel, recriar histórias através de imagens fantasmagóricas, até ler o futuro. Mas, ao mesmo tempo que descobre estas maravilhas, Ceony aprende também os perigos excecionais da magia proibida. Uma Excisora — uma praticante de magia negra, da carne — invade a casa de campo e arranca o coração de Thane do seu peito. Agora, para salvar a vida do professor, Ceony terá de enfrentar a feiticeira malvada e embarcar numa aventura inacreditável que a levará às câmaras do coração ainda pulsante de Thane — onde conhecerá a própria alma dele. Da mente imaginativa da autora estreante Charlie N. Holmberg, Magia de Papel é uma aventura extraordinária, tanto sombria como bizarra, que deleitará os leitores de todas as idades."
Confesso que, após a leitura de algumas críticas, fiquei com alguma expetativa para ler este livro, tanto que fez parte da minha wishlist. A capa e a sinopse também me cativaram. Porém, talvez por não ser de todo um dos meus géneros literários preferidos, confesso que ficou muito aquém das minhas expetativas,tendo-se tornado uma leitura bastante entediante, ainda que se pautasse por uma linguagem acessível. 
Este é o primeiro livro da trilogia O Mago de Papel. Neste livro, Ceony Twill estuda na escola de magia Tagis Praff, que forma aprendizes em vários tipos de magia, mas cada aluno pode apenas estudar a magia associada a um determinado elemento: papel, vidro, metal, fogo, plástico, entre outros. Apesar de Ceony não estar muito satisfeita com a magia que lhe é atribuída - o papel - acaba por se deixar envolver. Até aqui tudo bem. Gostei menos do momento seguinte, em que uma aprendiz, que usa de magia proibida, rouba ao mago tutor de Ceony o seu coração, tendo a protagonista de tentar salvá-lo. Para mim, já é fantasia a mais e este "noir", no meu entender, é um pouco excessivo aqui. Não fiquei, por isso mesmo, com vontade de ler os seguintes da trilogia.

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