Carey, Ella (2018). Uma Cápsula do Tempo em Paris. Porto Salvo: Saída de Emergência.
Tradutora:
Ester Cortegano
Número
de páginas: 240
Início
da leitura: 17/12/2021
Fim
da leitura: 18/12/2021
**SINOPSE**
Baseada
em factos verídicos, esta é a história de um luxuoso apartamento em Paris
abandonado durante setenta anos. E dos segredos que a sua herdeira vai
descobrir.
A
fotógrafa nova iorquina Cat Jordan lutou muito para se libertar do passado.
Quando finalmente se sente pronta para iniciar uma nova vida com o seu
namorado, é informada de que é a única herdeira de Isabelle de Florian, uma
mulher francesa que nunca conheceu.
Cat
chega a Paris à procura de respostas e descobre que é a proprietária de um
apartamento da Belle Époque perfeitamente preservado, e que a família de
Isabelle nada sabia desta herança. Afinal quem foi essa mulher? E porque lhe
deixou o apartamento a si e não à própria família?
À
medida que segredos há muito enterrados começam a ser desvendados e a atração
pelo neto de Isabelle se torna tão intensa que é impossível de ignorar, Cat
terá de decidir qual das suas duas vidas quer deixar para trás.
**OPINIÃO**
Escolhi
este livro por me parecer uma leitura mais leve e, de facto, poderá ser um
livro a ler entre leituras mais duras e profundas. Outra das razões da minha
escolha foi a sinopse, pois gosto de livros baseados em factos reais. “Marthe
de Florian foi pintada por Giovanni Boldini. Viveu em Paris e foi atriz e
demimondaine”.
O
que mais me cativou neste livro é o facto de a sua escrita agradável e ação
constantes nos prenderem à história que se lê num ápice, a procura de
explicações para o enigma da herança de um apartamento, abandonado, durante
setenta anos, e que Cat pretende esclarecer.
De
resto, é um livro cujas personagens me irritam, Christian e a sua vida fútil e
até desonesta, que aparenta ser o homem perfeito; Cat, que, sendo diferente de
Christian, não tem uma personalidade determinada, que lhe permita ver o
verdadeiro noivo e tomar decisões inteligentes.
Uma
boa premissa, pouco explorada, de forma muito ligeira, e que poderia ser brilhante,
não fosse o foco os amores e desamores de Cat. Até o facto de Cat ser fotógrafa
e fazer registos constantes de Paris, poderia ter sido aproveitado para
excelentes descrições, que nos permitissem, a nós leitores, viajar e seguir os
passos da protagonista.
Ainda
assim, dou 4 estrelas, porque cumpriu a função de me distrair e gostei da
história que está por detrás do enigmático apartamento da Belle Époque.
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