Cleave, Chris (2013). Menina de Ouro. Alfragide: Edições ASA.
Tradução: Elsa
T. S. Vieira
Nº de páginas:
368
Início da
leitura: 02/07/2022
Fim da leitura: 03/07/2022
**SINOPSE**
É
difícil encontrar palavras para descrever a EMOÇÃO que os livros de Chris
Cleave despertam. Os seus enredos são apenas uma parte da HISTÓRIA. Mais
importante é a forma como tocam o leitor. E isso é ÚNICO e irrepetível.
Menina
de Ouro é sobre os limites do AMOR. Sobre as nossas LUTAS diárias. Sobre o
conflito entre os nossos DESEJOS e a realidade. Conheça Kate e Zoe. Duas
mulheres brilhantes com um SONHO que apenas uma poderá realizar. Conheça também
Sophie. Uma criança dotada de uma sensibilidade rara, que luta entre a VIDA e a
morte.
Estão
unidas por um SEGREDO. Delas se exige uma ESCOLHA. No momento mais importante
das suas vidas, uma delas terá de fazer o derradeiro SACRIFÍCIO.
Menina de Ouro é sobre o que significa ser HUMANO, mas também sobre o que nos permite a todos, de diferentes formas, atingir o EXTRAORDINÁRIO.
Um
livro muito bom, com uma boa premissa, bem escrito, com personagens que não nos
deixam indiferentes, comovente e cativante.
A
história vai cruzando vários tempos da narrativa. As analepses permitem-nos
ficar a conhecer melhor as personagens, as suas motivações e decisões, em
virtude de tudo o que o passado fez delas.
Esta
é a história do que motiva três amigos ciclistas de alta competição (Kate, Zoe
e Jack) a ultrapassarem os seus limites em cada prova, ainda que, muitas vezes,
fosse mais fácil se não fossem amigos ou não tivessem de competir entre si. A
competição traz muitas vezes à tona o que de pior uma pessoa tem e é. E há
erros, más decisões, que advêm de uma obsessão pela vitória, que poderão levar
a comportamentos e atitudes incontornáveis e irreversíveis.
A
personagem que, quanto a mim, é a grande protagonista da história é Sophie, uma
menina de oito anos, “filha” de Kate e Jack, porque, apesar de sofrer com os
tratamentos de quimioterapia, que faz para tentar combater uma leucemia, tem a
força de vontade e a coragem para nunca deixar transparecer o seu verdadeiro
sofrimento e não deixar os pais tristes.
E
muito mais haveria a dizer. Deixo todos os momentos que mais me comoveram para
serem descobertos por novos leitores, que, com certeza, não ficarão
indiferentes. Aconselho a leitura.
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