Palomas, Alejandro (2017). Filho. Lisboa: Editorial Presença.
Tradução:
Catarina Gândara
Nº de páginas:
184
Início da
leitura: 26/07/2022
Fim da leitura:
26/97/2022
SINOPSE
Guille
é um rapazinho introvertido mas feliz, sempre com um sorriso nos lábios. Gosta
muito de ler, é uma criança hipersensível e com uma grande imaginação. Nazia é
a sua única amiga. Vive sozinho com o pai, Manuel, desde que a mãe se ausentou
para trabalhar numa companhia saudita, tendo desde então perdido o contacto com
ela.
Mas
por trás de uma aparente tranquilidade esconde-se um mundo perturbado, frágil
que nem um castelo de cartas, com um mistério por resolver. Na escola
apercebem-se de que algo de estranho se passa com Guille e dá-se início a
sessões de acompanhamento psicológico. E quando descobrem o que está na ponta
do icebergue, convencem Manuel, que tem dificuldades em lidar com a
hipersensibilidade do filho, a enfrentar a realidade e rumar até um futuro
melhor.
Um romance comovente, que respira sentimento e ternura, e com um mistério surpreendente por descobrir. Um livro de leitura obrigatória que vai agradar tanto a jovens como a adultos. Do autor do bestseller Mãe, também publicado nesta coleção.
Desde
o início da história que fiquei irremediavelmente presa. De forma muito bem articulada e doce,
a narração vai sendo feita e intercalada por personagens diferentes: Guille
(uma criança, que se mudara para uma nova escola e que sonha em ser como a Mary
Poppins, que imita às escondidas do pai), Sonia (a nova professora, atenta e
preocupada com o que se oculta na personalidade do sensível Guille), María (a
psicóloga a quem a professora recorreu para analisar Guille, que acaba por conseguir
que ele se vá progressivamente abrindo, ainda que permaneça, até ao final da
história, um grande mistério). O pai de Guille é alguém que este vê como duro, inflexível,
mas que, ao mesmo tempo, Guille vê chorar todas as noites. A mãe, supostamente
uma hospedeira de bordo, estará longe e “vai enviando cartas” a Guille. Mas
este é uma criança muito inteligente… E mais não posso revelar. Só posso
afiançar que é uma novela fantástica e que vale a pena ser lido.
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