A Casa no Mar Cerúleo, TJ Klune

Klune, TJ (2022). A Casa no Mar Celúleo. Lisboa: Desrotina.


Tradução: Alexandra Cardoso

Nº de páginas: 400

Início da leitura: 01 de março

Fim da leitura: 04 de março

**SINOPSE**

"Uma ilha mágica. Uma tarefa difícil. Um segredo destruidor.

Linus Baker leva uma vida solitária e sossegada. Aos quarenta anos, vive na cidade, onde só chove e os dias são cinzentos, numa velha casa, na companhia de uma gata mal-humorada e dos seus discos de vinil."
Escolhi este livro pela capa fantástica e porque já tinha ouvido falar muito bem dele.
Não sendo um género literário que aprecie muito, reconheço o mérito de quem o escreveu. É um livro sobre crianças peculiarmente diferentes e diferentes entre si, que aprenderam a respeitar-se e a preocupar-se com os próximos. Não deixam de ser crianças, com os seus sonhos, gostos pessoais, sentimentos, carências e afetos.
A mensagem transmitida é a de que nem sempre a diferença é má, pois pode ser o que nos torna especiais. Recomendo sem reservas.

Excertos:
Um texto escrito por uma das crianças diferentes:
"Sou apenas papel. Frágil e fino. Ergo-me contra o Sol e este brilha através de mim. Escrevem sobre mim e nunca mais poderei ser usado. Estes rabiscos são uma história. São história. Contam coisas para os outros lerem, mas estes só veem as palavras e não aquilo no qual as palavras estão escritas. Sou apenas papel r, embora existam muitos como eu, nenhum é exatamente o mesmo. Sou um pergaminho ressequido. Tenho linhas. Tenho buracos. Molhem-me e derreto. Incendeiem-me e ardo. Peguem-me com mãos endurecidas e amachuco-me. Rasgo-me. Sou apenas papel. Frágil e fino."

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