Martin, Madeline (2022). A Última Livraria de Londres. Lisboa: Topseller.
Tradução: José
João Leiria
Nº de páginas:
304
Início da
leitura: 27/07/2022
Fim da leitura:
29/07/2022
**SINOPSE**
Uma
cidade reprimida pelo medo, dilacerada pela guerra e reunida pelo poder dos
livros.
agosto de 1939: à medida que as forças de Hitler se espalham pela Europa,
Londres prepara-se para a guerra.
Grace
Bennett sempre sonhara em mudar-se para a cidade, mas os abrigos e os blackouts
obrigatórios que encontra à chegada nada têm que ver com o charme cosmopolita
que idealizara. Além de que Grace sempre se imaginara a trabalhar num dos
chiques armazéns de moda de Londres e não numa pequena e estranha livraria no
coração da cidade.
A
guerra, por fim, abate-se sobre Londres, provocando uma das suas maiores
tragédias: noite após noite, as esquadrilhas de aviões da «guerra-relâmpago»
alemã bombardeiam a cidade, arrasando-a impiedosamente. Sobrevivendo ao caos e
à destruição, Grace resiste na livraria, descobrindo no poder das palavras uma
força capaz de triunfar sobre as noites mais negras.
Uma homenagem ao poder da literatura, inspirada nas poucas livrarias londrinas que sobreviveram ao Blitz.
Quando
a ficção se alia a acontecimentos históricos e quando, no meio de tudo isto, se
fala de livros, ficamos imediatamente rendidos.
Grace,
a protagonista, vai para Londres com a melhor amiga, Viv, à espera de arranjar
emprego em chiques armazéns de moda, mas não traz carta de recomendação, o que,
principalmente na época em que decorre a ação, 1939, era imprescindível.
Acaba
por pedir emprego numa livraria antiga e caótica, onde procura provar ao dono, o
Sr. Evans, um homem de idade e com cara de poucos amigos, que merece a
oportunidade que lhe é dada. Desconhecendo os meandros das livrarias e dos
próprios livros, que não lia, Grace começa por tentar organizar minimamente os
livros espalhados pelo chão, ainda que com parcos conhecimentos. Resolve
investigar outras livrarias para perceber como se organizavam, mas faltava-lhe
a leitura para que pudesse recomendar livros aos clientes. Ainda assim é
persistente e está decidida a superar as suas falhas.
Acaba
por conhecer George Anderson, que marca um encontro com ela. Porém, no dia do
encontro, George não comparece, porque, tendo-se oferecido como voluntário para
a Força Aérea, acabara por ser convocado. Deixa um presente a Grace: o Conde
de Monte Cristo. Uma profunda tristeza toma conta do seu coração. Conseguirá
Grace ultrapassar esta contrariedade da vida? Seguirá o conselho de ler o livro
que ele lhe deixou? Conseguirá George sobreviver à guerra? E quando a guerra se
abate sobre Londres, com bombardeamentos que destroem a cidade, o que sucederá
à livraria e a Grace?
Gostei,
porém, esperava uma maior força narrativa, pelo menos nas descrições mais
históricas. É um romance leve, apesar da temática.
0 Comentarios