Valpy, Fiona (2020). A Dádiva da Costureira de Paris. Amadora: Topseller.
Tradução:
P. Vieira
Nº
de páginas: 320
Início
da leitura: 18/09/2022
Fim
da leitura: 22/09/2022
**SINOPSE**
Uma inesquecível história de amizade e coragem que
atravessa gerações e une o destino de três mulheres audazes.
Harriet chega a Paris com pouco mais do que os seus
sonhos e uma fotografia antiga. O destino leva-a à Rue Cardinale, ao mesmo
prédio onde a sua avó Claire vivera e trabalhara décadas antes. Ansiosa por
saber mais sobre o seu passado, Harriet procura pistas sobre a vida da avó, mas
o que descobre é uma história muito mais negra e dolorosa do que alguma vez
imaginara.
Em 1940, três costureiras tentam sobreviver numa Paris
ocupada pelos nazis, uma cidade onde tudo parece faltar. Enquanto Claire se
envolve com um oficial do Exército Alemão, Mireille ajuda a Resistência,
participando em missões cada vez mais arriscadas, e a enigmática Vivienne
desempenha um papel que não pode revelar às suas companheiras.
À medida que se enredam mais profundamente em atividades clandestinas, o cerco aperta-se em torno destas três mulheres, e os segredos que guardam ameaçam não só a amizade que as une como também as suas vidas. As escolhas difíceis que são obrigadas a fazer acabarão por determinar o seu futuro e o das gerações vindouras.
A
autora escreveu este romance histórico, onde nos conta uma história ficcional,
construída, no entanto, com base em pesquisas minuciosas e leituras de outros
livros sobre mulheres que trabalharam para a Resistência e que “sofreram nos
campos de concentração nazis durante a Segunda Guerra Mundial”, tendo-lhes
dedicado as suas palavras.
A
narrativa intercala entre a vida de Harriet, em França, e a da avó e das suas
amigas, à medida que Harriet tenta desvendar o passado desconhecido da avó e,
ao mesmo tempo, procurar-se a si mesma. Fica a residir no mesmo quarto, onde
terá residido a avó e, por incrível que pareça, tem como colega de trabalho e
de casa, a neta de uma das amigas da avó.
De tudo quanto Harriet descobre, não vou realmente falar, mas, posso assegurar que, apesar de em alguns momentos achar que a narrativa se torna demasiado morna e menos motivadora, outros momentos há em que queremos saber mais e desvendar o passado desta avó, que conta uma história de vida, à semelhança de tantas vidas que passaram pelo Holocausto. Recomendo.
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