Clayton, Meg Waite (2022). A Mensageira de Paris. Madrid: HarperCollins.
Tradução:
Mariana Matas
Nº de páginas:
448
Início da
leitura: 28/09/2022
Fim da leitura:
30/09/2022
**SINOPSE**
“A
bela e rica Nanée nasceu com espírito de aventura. Para ela, aprender a voar
significa liberdade.
Quando
os tanques alemães atravessam a fronteira e entram em Paris, esta mulher com um
cão adorável e um coração generoso junta-se à Resistência.
Conhecida
como A mensageira, uma vez que entrega informações aos que se encontram
escondidos, Nanée usa os seus encantos e habilidade para abrigar os perseguidos
e colocá-los em segurança.
O
fotógrafo Eduard Moss fugiu da Alemanha com a filha pequena para acabar por
ficar preso num campo de trabalho francês. A sua vida colide com a de Nanée
nesta história arrebatadora de romance e perigo passada num mundo inflamado de
paixão pessoal e política.
Inspirada numa herdeira verdadeira de Chicago, Mary Jayne Gold, que trabalhou com o jornalista americano Varian Fry para tirar artistas e intelectuais de França, A mensageira de Paris é a história inquietante de uma mulher indomável, cuja força, bravura e amor se tornam numa fonte de esperança numa época conturbada.”
Começo
por referir que Lisboa vai ser um local importante na história, um porto de
abrigo seguro.
Este
é um romance que, apesar de ficcional, baseia-se em aspetos reais, situados
durante a Segunda Guerra Mundial. A forte e destemida Nanée foi inspirada na
herdeira norte-americana Mary Jayne Gold, que trabalhou com o jornalista
americano Varian Fry para tirar artistas e intelectuais de França durante a
ocupação nazi. Surgem na obra alguns destes artistas, com os quais Mary Jayne
viveu num local chamado Villa Air-Bel, que é o caso de Fry, André Jacqueline Breton,
Max Ernst, Dagobert, entre outros artistas de renome. São mencionadas as suas
tertúlias, os jogos surrealistas como o “Cadáver Esquisito” e a sua
irreverência artística. De entre estes artistas, destaca-se nesta história Edouard
Moss, uma personagem ficcional e a sua filha, também refugiados judeus, a quem
Nanée tentará ajudar a salvar. Estes e outros aspetos da história, que partem
de acontecimentos reais, pesquisados e documentados pela autora, tornam história
mais envolvente e credível. Aconselho!
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