Molloy, Aimee (2018). Uma Mãe Perfeita. Alfragide: Edições ASA.
Tradução: Ana
Saldanha
Nº de páginas:
336
Início da leitura:
12/09/2022
Fim da
leitura: 13/09/2022
**SINOPSE**
Quatro
amigas encontram-se num jardim em Brooklyn, Nova Iorque. São mães há pouco
tempo e debatem-se com as exigências das suas novas vidas. Colette é escritora
e sonha em dedicar mais tempo à família. Nell é especialista em cibersegurança
e quer fugir a um passado sombrio. Francie pretende ser mãe a tempo inteiro e,
assim, expiar segredos antigos. E Winnie, atriz famosa…
Winnie
quer apenas o filho de volta.
É
que alguém aproveitou a única noite em que as amigas saíram sem as crianças
para raptar o pequeno Midas. E agora que a investigação policial parece ter
chegado a um impasse, Nell, Colette e Francie unem-se, determinadas a
encontrá-lo… mesmo que tenham de agir a coberto das sombras.
Colette
está a escrever um livro que lhe dá acesso a ficheiros policiais confidenciais.
Nell
utiliza os seus dons de hacker para invadir sites privados.
Francie
assiste a um talk-show sensacionalista que ninguém admite ver mas que segue
obsessivamente o caso e transforma o rumo das vidas de todas.
E há ainda um pai. Um enigmático e afetuoso pai…
A
história deste livro gira em torno de encontros de mães cujos bebés nasceriam
em maio, que teve início num fórum sobre partilha de experiências e questões
relacionadas com a maternidade. Quando os bebés nascem, começam a encontrar-se presencialmente
para falarem dos seus bebés, colocarem dúvidas e trocarem ideias. Estes
encontros, tornam-se também um momento de descompressão, onde a maior parte das
mães se “liberta” por algum tempo das suas crias para aproveitar, conversar e
até beber.
Tudo
está bem até ao dia em que desaparece um dos bebés, o bebé Midas, de Winnie. A
partir daqui, temos a investigação por parte da polícia e de algumas das mães.
Mas não poderei contar o que sucedeu com o bebé nem por quem e por que motivo foi
raptado.
Quanto
a mim, mais do que um romance policial ou um thriller, este é um livro que
aborda questões fulcrais por que todas as mulheres passam após a maternidade:
saberão cuidar dos bebés, deverão dar mais atenção aos bebés em detrimento da
relação conjugal, o peso com que ficam a mais e que diziam que se perdia após o
parto, o que não sucede a todas, os empregos, o tempo de licenças pós-parto, a
depressão… entre outras questões.
Confesso
que, em alguns momentos, a história se tornou um pouco repetitiva, não
avançando como era suposto num romance policial. Mas é uma leitura agradável
para ler entre leituras mais densas e que serve o propósito de entreter. O
final surpreende.
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