O Gato que Sobreviveu, Gwen Cooper

 Cooper, Gwen (2023). O Gato que Sobreviveu. Lisboa: Alma dos Livros.

Tradução: Raquel Espada

Nº de páginas: 272

Início da leitura: 27/03/2023

Fim da leitura:29/03/2023

**SINOPSE**

"A última coisa que Gwen queria era ter mais preocupações. Já tinha dois gatos, um emprego miserável e o coração partido. Foi então que a veterinária dos seus gatos lhe telefonou a partilhar a história de um gatinho cego abandonado com apenas três semanas de vida. Gwen não conseguiu evitar comover-se com o relato e tomou a decisão imediata de acolher o novo gatinho.

Foi amor à primeira vista. Todos a alertaram que o seu gato Homero (assim batizado em homenagem ao poeta cego homónimo, autor de Odisseia) seria sempre medroso e desajeitado, mas o gatinho em que ninguém acreditava cresceu rapidamente até se tornar um dínamo de três quilogramas com um coração gigante que criava laços de amizade com cada pessoa que se cruzasse no seu caminho.

A lealdade inabalável de Homero, a sua capacidade ilimitada de amar e o seu entusiasmo por superar obstáculos transformaram a vida de Gwen e inspiraram-na a seguir os seus sonhos. Mais tarde, quando conheceu o amor da sua vida, percebeu que Homero lhe tinha ensinado a lição mais valiosa de todas: o verdadeiro amor é invisível aos olhos.

O Gato Que Sobreviveu é uma história de superação, autoconhecimento e transformação capaz de nos emocionar e fazer compreender que, para conseguirmos o que queremos da vida, muitas vezes precisamos de dar um salto no escuro, confiar nos nossos instintos e acreditar que, tal como os gatos, cairemos sempre de pé."
Este livro é de uma doçura incrível. Os animais têm, de facto, o poder de mudar as nossas vidas, a nossa forma de pensar e atenuar as desigualdades. É um livro comovente, que nos faz sorrir, nos faz refletir sobre a capacidade de adaptação perante uma incapacidade física e a resiliência e, sobretudo, a capacidade de amar.
Gwen tem dois gatos e, quando decidiu adotar um gatinho cego, não sabia até que ponto a sua vida poderia mudar. O gato, que batizou de Homero, estava prestes a mostrar como viver uma verdadeira odisseia. Gwen vê-se obrigada a mudar tudo e todos os hábitos que poderiam, em sua casa, pôr em risco um gatinho cego. Mas Homero revela-se um gato mais aventureiro e ativo que qualquer gato com visão. Acaba, com o seu feitio, por despertar não apenas reações de pena, mas grande admiração e amizade por parte dos amigos de Gwen. 
Aconselho este livro, não só a quem gosta de gatos, porque dele tiramos várias lições. 

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