Nunca Me Deixes, Kazuo Ishiguro

 Ishiguro, Kazuo (2005). Nunca Me Deixes. Lisboa: Gradiva.

Tradução: Rui Pires Cabral

Nº de páginas: 332

Início da leitura: 19/10/2023

Fim da leitura: 21/10/2023


**SINOPSE**

"Kazuo Ishiguro foi elogiado no Sunday Times por «ampliar as possibilidades da ficção». Em "Nunca Me Deixes", que se encontra certamente entre as suas melhores obras, conta-nos uma extraordinária história de amor, perda e verdades escondidas.
Kathy, Ruth e Tommy cresceram em Hailsham – um colégio interno idílico situado algures na província inglesa. Foram educados com esmero, cuidadosamente protegidos do mundo exterior e levados a crer que eram especiais. Mas o que os espera para além dos muros de Hailsham? Qual é, de facto, a sua razão de ser?
Só vários anos mais tarde, Kathy, agora uma jovem mulher de 31 anos, se permite ceder aos apelos da memória. O que se segue é a perturbadora história de como Kathy, Ruth e Tommy enfrentam aos poucos a verdade sobre uma infância aparentemente feliz — e sobre o futuro que lhes está destinado.
Nunca Me Deixes é um romance profundamente comovedor, atravessado por uma percepção singular da fragilidade da vida humana."
Este livro concilia ficção científica e distopia, de maneira a servir de mote à crítica à sociedade atual. As personagens, meros clones criados para virem a ser dadores, são muito mais do que clones, são crianças que vão crescendo como as outras. Estudam em colégios, vivem intensamente as amizades, o amor, a traição, o medo e a ansiedade em arranjar um futuro alternativo. Porque, Kazuo cria todo um ambiente em que não apresenta personagens mecanizadas, mas sim dotadas de grande sensibilidade, gosto pela arte - pintura, música, poesia...
Gosto da forma como Ishiguro escreve, simples, mas profundo! Se bem que, na minha ótica, este não seja dos seus melhores livros.
Ainda assim, é um livro que vale a pena ler!

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