Quando Vires um Gato Branco, Saki Murayama

Murayama, Saki (2023). Quando Vires um Gato Branco. Lisboa: Editorial Presença.

Tradução: André Pinto Teixeira
Nº de páginas: 304
Início da leitura: 07/12/2023
Fim da leitura: 09/12/2023

**SINOPSE**
"Imagine que tem um desejo que goste muito de ver realizado. Há uma forma de conseguir, mas só quando vir um gato branco…

Na mais conhecida grande loja do Japão, esconde-se um segredo que tem passado ao longo de várias gerações: por entre prateleiras e produtos maravilhosos, passeia-se um gato branco , capaz de realizar desejos. Quem o conseguir descobrir poderá, finalmente, ver o seu maior desejo de concessão. Mas encontrá-lo não é fácil: o gato branco esconde-se dos mil sonhos guardados no coração das pessoas…

No grande dourado elevador, Isana, a responsável por fazer os clientes subir e descer aos mágicos pisos da loja, sonha voltar a ver o pai, que a deixou ainda em criança. Na sapataria, encontramos Sakiko, que gostaria de reencontrar a sua melhor amiga, com quem não fala há anos. Na seção de produtos de luxo, vemos Kengo, que deseja saber quem é a mãe, que o abandonou à nascente. E no arquivo que conheço Ichika, que quer recuperar um amor perdido. Todos acalentam a esperança de ver o gato branco. Todos têm memórias agridoces do passado ou um futuro cheio de incertezas, mas será que precisamos que tudo seja como sonhámos para sermos felizes? Quanta felicidade está, afinal, guardada na palavra surpresa?"
É um livro inspirado no realismo mágico japonês, que não me encheu completamente as medidas.
A história passa-se nuns armazéns comerciais, onde, supostamente, existe um gato branco e, quando alguém o vê, pode ver um sonho concretizado. Muitas são as personagens com sonhos e desejos que gostariam de encontrar o gato. 
O ritmo narrativo é bastante lento, apesar de bem escrito. Tornou-se, para mim, além de irreal, muito maçador. Mas, para quem gosta do género, pode experimentar esta leitura!

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