De Bestas e Aves, Pilar Adón

Adón, Pilar (2014). De Bestas e Aves. Alfragide: Dom Quixote.


Tradução: Rui Elias
Nº de páginas: 216
Início da leitura: 10/02/2024
Fim da leitura: 12/02/2024

**SINOPSE**

"Uma pintora conduz em plena noite sem saber que está prestes a chegar a Betânia - uma espécie de território fora do mundo, habitado por cabras, cães e mulheres que, no entanto, parecem estar à sua espera.

Ela carrega a culpa de uma irmã afogada num desastre de automóvel e não contou a ninguém para onde ia, nem levou telemóvel porque não pensava demorar-se. Detém-se ali apenas porque se perdeu e precisa de gasolina para regressar a casa.

Desconhece, porém, que, para lá do portão a que bate, as mulheres se vestem e comportam de forma bizarra, que há entre elas uma menina sem pais que não vai à escola, que um estranho aparece de vez em quando a reclamar a casa, que um lago delimita as fronteiras do terreno, sobrevoado por aves de rapina. Não quer estar ali, mas algo lhe diz que aquele pode ser o último lugar da sua vida.

De Bestas e de Aves foi galardoado em Espanha com o Prémio Nacional de Ficção, o Prémio da Crítica, o Prémio Francisco Umbral/ /Melhor Livro do Ano e o Prémio Cálamo, na categoria La outra mirada, tendo ainda sido finalista do Prémio Dulce Chacón de Romance e nomeado para o Prémio Bienal de Romance Mario Vargas Llosa."
Devo dizer que não foi um livro que me tenha atraído particularmente. A história em si é toda ela um pouco bizarra e estranha. Uma mulher conduz até uma floresta e procura ajuda, porque não tem combustível. Encontra uma comunidade matriarcal que a retém. Apesar de estar sempre a dizer que não quer estar ali,  no meu entender não faz grande coisa para sair daquele sítio que funciona como uma espécie de magnetismo para expurgar a sua dor. Apesar dos prémios atribuídos, não senti que fosse uma obra que me enchesse as medidas!

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