Lydie de Zidrou e Jordi Lafebre

Zidrou; Lafebre, Jordi (2023). Lydie. Estorial: Arte de Autor.

Tradução: Helena Romão
Nº de páginas: 60
Início da leitura: 09/02/2024
Fim da leitura: 11/02/2024

**SINOPSE**
"Têm razão ao dizer que uma mãe não é nada sem o seu filho.
Sei do que falo: não foi à toa que me apelidaram de «Nossa Senhora do filho perdido»!
Por isso, quando a Camille Tirion — sabem, a filha do Augustin, o maquinista de locomotivas — pois bem, quando a Camille perdeu o seu à nascença, fiquei muito abalada.
Uma menina. Era uma menina. Iria chamar-se Lydie…

Primeira colaboração de grande fôlego da premiada dupla de criadores da série Verões FelizesLydie é uma história belíssima e comovente, uma pérola de amor, humor e ternura, que mostra como é possível abordar um tema tão delicado como a morte de uma criança recém-nascida, com delicadeza e boa disposição.

Magnificamente ilustrado por um Jordi Lafebre que já mostra aqui um inultrapassável talento para representar as expressões e os olhares das personagens, Lydie é um conto de fadas terno e luminoso, e o título perfeito para abrir a nova coleção que A Seita e a Arte de Autor dedicam ao maior e mais prolífico argumentista de língua francesa da atualidade."
Mais uma novela gráfica tão boa! Gostei tanto! Não há muito que contar, depois de ler a sinopse. Apenas sublinho que é um livro com humor e, ao mesmo tempo, uma história que nos comove.
A filha de Camille, Lydie, morre no parto. Passado um tempo, Camille acredita ver a filha e assume que ela existe, de facto. A comunidade não quer, contudo, desiludi-la e acaba por compactuar com esta existência irreal de Lydie, a ponto de ser batizada, inscrita na escola e participar de todos os eventos diários e sociais da comunidade onde vive. É comovente como o amor de uma mãe, consegue trazer à presença de todas uma criança que morreu à nascença. Gostei muito das ilustrações, que dão ainda mais força à história. Aconselho muito a leitura! 

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