(imagem do Google)
Preciso esconder-me
dos teus olhos, que me seduzem,
sei que neles perco a minha identidade,
neles perco a força de vontade,
sinto-me fraquejar quando te olho.
Não quero ficar refém
de uns olhos que me não pertencem,
de uns olhos que sei que mentem,
mas que atraem como íman.
Quando me olhas nos olhos,
sinto-me em clausura de amor
e confundo tudo o que sentes
pois que só me trazem dissabor.
Desvanece o brilho dos teus olhos
que não quero ficar encandeada,
sossega o seu fulgor
que me faz incendiar
e confundi-lo com amor.
Liberta-me desse hipnotismo,
deixa-me voltar a ser eu.
Preciso vir de novo à tona
dessa lagoa de emoções.
Célia Gil
Célia Gil
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