Mola, Carmen (2021). A Noiva Cigana. Lisboa: Suma das Letras.
Nº de páginas:
368
Início da leitura: 24/06/2021
A
Noiva Cigana é um
thriller escrito por Carmen Mola e traduzido por Raquel Nobre Guerra.
Um
livro que nos prende desde o início e só conseguimos pousar quando terminado. Com
uma premissa interessante, criativa, descrições sádicas, a par de uma alternância
entre duas histórias que se interligam na perfeição, este é, atrever-me-ia a
dizer, um dos melhores thrillers do ano.
Tudo
começa com a morte de Susana Macaya, filha de pais ciganos, mas emancipada, a
viver sozinha e com um estilo de vida em nada convencional. Desaparece durante a
sua despedida de solteira, sendo encontrado o corpo dois dias depois, vítima de
uma tortura macabra com larvas, tal como tinha acontecido com a irmã, Lara, que
também fora morta em idênticas circunstâncias. Tudo leva a crer que o assassino
é o mesmo. Mas como poderá ser o mesmo, se este se encontra preso? Não é assim
tão linear e, a certa altura, estamos tão envolvidos no misterioso crime, que
facilmente seguimos todos os passos da investigação levada a cabo pela equipa de
Elena Blanco, uma detetive inteligente, de temperamento forte e enigmático, que
gosta de Karaoke, de beber e tem uma obsessão com as imagens captadas por uma câmara
de vídeo instalada na sua varanda e que lhe permite ver quem passa pelo parque.
O que estará por trás dessa obsessão?
A
não perder de vista pelos apreciadores deste género!
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