Medina, Osvaldo (2024). Fojo. Prior Velho: A Seita.
Nº de páginas: 144
Início da leitura: 25/01/2025
Fim da leitura: 26/01/2025
**SINOPSE**
"Um frio cortante, impiedoso. A neve abate-se, incessante, sobre uma aldeia quase isolada na montanha. Irrequietos, os lobos uivam sem descanso, adivinhando um passado sombrio que regressa para tormento dos locais, mergulhados em crendices obscuras da época, algures entre as duas Grandes Guerras. A morte anda à solta, revolve segredos e atrai todos para o fojo: os lobos, o misterioso assassino e os próprios aldeões. Quem sobreviverá no fim à ancestral armadilha?
Um relato cru e brutal do quotidiano de uma aldeia de outrora, assaltada no seu falso sossego pelos traumas e recantos mais negros que só o ser humano é capaz de destapar. Na senda dos dois volumes de Kong the King, Osvaldo Medina regressa a solo, assinando desta feita um poderoso romance gráfico, numa história com diálogos, uma estreia para o premiado autor."
Um relato cru e brutal do quotidiano de uma aldeia de outrora, assaltada no seu falso sossego pelos traumas e recantos mais negros que só o ser humano é capaz de destapar. Na senda dos dois volumes de Kong the King, Osvaldo Medina regressa a solo, assinando desta feita um poderoso romance gráfico, numa história com diálogos, uma estreia para o premiado autor."
Fojo é uma novela gráfica que se destaca por uma narrativa intensa e visualmente poderosa. A obra, escrita e ilustrada por Osvaldo Medina, mergulha o leitor num enredo de grande complexidade emocional, abordando temas como o confinamento, a luta interna e a procura por liberdade, através de uma história sombria e envolvente.
O cenário da novela gráfica é notavelmente marcado por uma atmosfera sombria e claustrofóbica, com o intuito de abordar um conceito profundo: um espaço fechado onde as personagens estão presas, física ou mentalmente. Esse espaço limitado reflete a limitação da própria liberdade, o que cria uma tensão crescente ao longo da história. O autor utiliza, de forma muito habilidosa, o elemento gráfico para transmitir essa sensação de confinamento – com o uso de cores sóbrias e traços fortes, que tornam o ambiente ainda mais visceral.
Gostei, mas confesso que é uma história forte e sangrenta, não aconselhável para pessoas muito sensíveis.
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