Forna, Namina (2021). As Mulheres Douradas. Alfragide: Gailivro.
Nº de páginas:
384
Início da
leitura: 26/09/2021
Fim da leitura:
29/09/2021
Tradutora: Ana
Pereira
SINOPSE
Somos
raparigas ou somos demónios? Vamos morrer ou vamos sobreviver?
Deka,
de 16 anos, devido à sua intuição e natureza sente-se diferente e vive com medo
do ritual do sangue, o qual irá determinar se pode ou não ser um membro da sua
aldeia. Se o seu sangue correr vermelho, será aceite pela comunidade. Mas no
dia da cerimónia o seu sangue revela ser dourado - a cor da impureza, de um
demónio, e as consequências serão pior do que a morte.
A
jovem vê-se forçada a abandonar a aldeia onde sempre vivera na companhia de uma
mulher misteriosa e a juntar-se a um exército de raparigas como ela - as alaki.
Um grupo de raparigas quase imortais com dons raros e as únicas capazes de
travar a maior ameaça do império.
Mas,
à medida que avança até à capital para treinar para a derradeira batalha, Deka
descobre que a grande cidade murada encerra em si muitas surpresas. Nada nem
ninguém é exatamente o que parece ser - nem mesmo Deka…
OPINIÂO
Sendo este um
romance de fantasia Young Adult, parti para a sua leitura sem grandes
expetativas. Sinceramente, decidi lê-lo, porque gostei muito da capa.
Apesar
de não ser dos livros que mais gostei, acabei por me ver embrenhada na
história, seguindo Deka, uma jovem que se sentiu sempre desprezada, com um tom
de pele mais escuro do que as jovens que viviam na mesma localidade, acabando
por se considerar feia. A mãe terá morrido de varicela e vive apenas com o pai.
O sonho dela é vir a comprovar-se, durante um típico ritual da aldeia, que é
uma jovem pura, de sangue vermelho, para poder continuar a viver ali.
O
que não sucede…
Mas,
então, o que acontece a Deka?
Não
vou entrar em pormenores, mas posso afirmar que nada é o que parece e tudo pode
acontecer. As características que se destacam nesta personagem é a sua necessidade
de afeto, o seu espírito de resiliência, a coragem e a perseverança.
É
um livro de fantasia que me fez lembrar a distopia de Os Jogos da Fome
ou até da coleção Divergente/Convergente/Insurgente. Quem gostou destes
livros, vai adorar As Mulheres Douradas.
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