Cruz, Afonso (2025). O Vício dos Livros II. Lisboa: Companhia das Letras.
N.º de páginas: 176
Início da leitura: 10/06/2025
Fim da leitura: 23/06/2025
**SINOPSE**
"Sócrates não deixou escrita uma linha que fosse para a posteridade, Charles Darwin não suportava a poesia, Henry David Thoreau acreditava que a leitura de um livro marcava o início de uma era para cada leitor, Fernando Namora dizia que não escrevia para agradar a ninguém e Julian Green fazia-o para não sufocar.
Tudo isto e muito mais ficamos a conhecer neste segundo volume de O vício dos livros, onde Afonso Cruz — ciente de que os vícios são difíceis de matar, mas que ao contrário de outros este tem tanto de prazer quanto de benefício — alimenta o leitor com um sem-número de curiosidades literárias, reflexões e memórias, provando que é possível, sim, compreender a vida através da literatura."
Confesso que gostei mais do "Vicio dos Livros I". Neste livro, houve, logo desde o início, alguma renitência, pelo facto de ser uma capa que aparece em pelo menos mais dois livros. Não teria a Ana Teixeira outras opções mais criativas? Não poderia o próprio autor ter ilustrado a capa? Esta é apenas uma opinião muito pessoal. Em relação aos textos, gosto da forma como Afonso Cruz escreve, se bem que tenha gostado mais dos textos do primeiro livro. Não é um livro para devorar, mas para ler com a calma necessária, a reflexão, a anotação e, utilizando o título de um capítulo do livro, com a devida "interrogação e silêncio". Vale sempre a pena ler Afonso Cruz.
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