A Rapariga no Abismo, Charlie Gallagher

Gallagher, Charlie (2022). A Rapariga no Abismo. Lisboa: Alma dos Livros.

Tradução: Francisco Silva Pereira

Nº de páginas: 352

Início da leitura: 09/06/2022

Fim da leitura: 10/06/2022

**SINOPSE**

O corpo de uma rapariga foi abandonado num velho celeiro de um terreno rural no sul de Inglaterra. O assassino deixou-a fechada dentro de um contentor metálico cuidadosamente posicionada em frente a uma câmara de vídeo ligada a um smartphone. É um dos seus prazeres secretos, ficar a admirar o resultado da sua obra, a decomposição progressiva do corpo.

Porém, quando chegou a casa e ligou o ecrã, algo lhe chamou a atenção: pareceu-lhe vislumbrar o corpo da rapariga a mexer-se. Primeiro, um pequeno gesto, depois outro mais. Afinal, estava viva. Alguma coisa correu mal. Primeiro, isso começou por irritá-lo, mas depois recompôs-se. Já não conseguia conter o entusiasmo e a ideia de repetir tudo novamente.

Entretanto, a polícia recebeu a participação do desaparecimento de uma jovem com problemas de álcool. A contar com esta, é a décima sexta vez que está desaparecida. Parece uma perda de tempo. Mas a detetive Maddie Ives tem um mau pressentimento e decide investigar.

O tempo escasseia. O assassino já identificou o seu próximo alvo. E a rapariga dentro do contentor não pode esperar mais. Apenas uma ténue esperança lhe permite supor que a sua história ainda não chegou ao fim.

Este é um thriller que se lê num ápice. Repleto de ação, bem escrito, mantém-nos na expetativa até ao fim.

A detetive Maddie Ives, pelo facto de se ter supostamente precipitado num caso que seguia enquanto agente infiltrada contra Grupos de Crime Organizado, colocou-se em risco e viu-se confrontada com a necessidade de ser transferida para um sítio longe de Manchester, um local desterrado no sul, em Lennockshire. Quando chega ao novo posto de trabalho, não teve propriamente uma receção calorosa, foi colocada como coordenadora de pessoas desaparecidas e aconselhada a ajustar as suas expetativas a esta nova realidade. Nunca Maddie previra que, num local decrépito e monótono, fosse deparar-se com o crime que acaba por a absorver totalmente – o desaparecimento de raparigas, que eram mortas, embrulhadas em sacos pretos e colocados num contentor. Mas deixá-la-ão investigar este caso? E estarão todas as raparigas mortas?

Mais não posso dizer. Se gostam de policiais, de emoção, de investigação policial, de mistério, este é o livro ideal para passar umas boas horas.

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