Rosa Branca, Roberto Innocenti e Christophe Gallaz

Innocenti, Roberto (2018). Rosa Branca. Lisboa: Kalandraka.
Tradução: Carla Maia Almeida
Nº de páginas: 32
Lido no dia 20/11/2023

**SINOPSE**
"Chamo-me Rosa Branca.
Vivo na Alemanha, numa pequena cidade de ruas estreitas,
velhos fontanários e edifícios altos onde os pombos
vêm pousar nos beirais.
Um dia, chegou o primeiro camião e saíram de lá muitos homens
vestidos de soldados.
O inverno estava a começar…

Rosa Branca é uma menina alemã que presencia a detenção de um rapaz por um grupo de soldados. Seguindo o camião onde o transportam, chega à clareira de uma floresta, e aí descobre muitas crianças prisioneiras e esfomeadas que têm uma estrela cosida na roupa. As suas idas e vindas até ao campo de concentração para lhes levar comida às escondidas tornam-se a partir daí contínuas.

Ambientada na Alemanha da Segunda Grande Guerra, o Holocausto serve de pano de fundo a esta obra de Innocenti. Frente à tragédia humanitária e ao belicismo infundado, a figura de Rosa Branca representa a esperança, através dos sentimentos mais puros da infância: bondade, inocência, generosidade e ausência de preconceitos.

As ilustrações hiper-realistas de Roberto Innocenti refletem o movimento histórico que vai do triunfo do Terceiro Reich até à derrota do nazismo. Tal como os fotogramas de um filme, as imagens - expressivas e de enorme detalhe - mostram os cenários da narrativa através de planos e enquadramentos diversos. A protagonista tem simbolicamente o nome de um grupo da resistência alemã contra o regime de Hitler, do qual alguns dos seus membros foram descobertos e executados."
Mais um belíssimo livro que penso destinar-se a jovens a partir do 2º ciclo. As ilustrações são de tal forma detalhadas, que conseguimos sentir a dor dos olhares, das faces, do corpo... Um livro em que as imagens falam mais do que as poucas palavras que tem. Uma história triste, que convém conhecer, dar a conhecer e nunca esquecer! Deixo algumas das ilustrações.





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