O Velho e O Mar, Adaptação livre do romance de Ernest Hemingway, Thierry Murat
Murat, Thierry (2018). O Velho e O Mar. Lisboa: Porto Editora.
Nº de páginas: 128
Início da leitura: 16/10/2024
Fim da leitura: 17/10/2024
**SINOPSE**
"Cuba, início dos anos 1950. Santiago, um velho pescador, sai para o mar após 84 dias sem pescar um único peixe. Todos os habitantes da ilha afirmam que Santiago está velho de mais e em maré de azar, mas Manolin, o pequeno rapaz, continua a acreditar nele apesar dos comentários depreciativos dos pais.
Ao 85.º dia, Santiago decide partir para o mais longe possível, ao largo do Golfo, em busca do peixe que lhe devolverá o respeito dos habitantes da ilha. É então que encontra um magnífico espadarte, enorme e forte. A luta homérica entre o velho e o peixe predador durará três dias e três noites: no regresso a terra firme, o velho, derrotado, recuperou a dignidade entre os seus pares após uma batalha corajosa.
Respeitando o estilo e o ritmo do texto original de Ernest Hemingway, Thierry Murat conseguiu transpor para imagens a mais fiável adaptação da poética aventura de O Velho e o Mar."
Ao 85.º dia, Santiago decide partir para o mais longe possível, ao largo do Golfo, em busca do peixe que lhe devolverá o respeito dos habitantes da ilha. É então que encontra um magnífico espadarte, enorme e forte. A luta homérica entre o velho e o peixe predador durará três dias e três noites: no regresso a terra firme, o velho, derrotado, recuperou a dignidade entre os seus pares após uma batalha corajosa.
Respeitando o estilo e o ritmo do texto original de Ernest Hemingway, Thierry Murat conseguiu transpor para imagens a mais fiável adaptação da poética aventura de O Velho e o Mar."
Já tinha lido O Velho e o Mar de Ernest Hemingway e duvidei que fosse realmente possível adaptá-lo para novela gráfica. Contudo, gostei muito desta adaptação, desta forma de nos apresentar este clássico da literatura, poético nas passagens escolhidas e belo nas ilustrações que dão vida ao texto.
Determinado a recuperar o respeito da comunidade, como o tinha nos tempos áureos de pescador, Santiago, decide fazer-se sozinho ao mar largo e ir o mais longe que consegue para pescar o peixe da sua vida. Durante os dias que passa em mar alto, Santiago fala de si para si e, nestas conversas, nas quais revela a técnica que os pescadores mais novos já não possuem, fala da forma como se preparou para pescar o maior peixe de que existirá memória, do cansaço, das dúvidas, da resiliência e da coragem.. Quando as forças parecem enfraquecer, força-se a pensar no seu objetivo "levar para a aldeia um peixe que valha a pena". Conseguirá Santiago concretizar o seu objetivo? Quem ainda não leu o clássico, seria uma excelente oportunidade lê-lo e, depois, ler esta novela gráfica. Aconselho!
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