Jacobs, Anne (2022). A Vila dos Tecidos. Lisboa: Planeta dos Livros.
Tradução: Ana
Maria Pinto da Silva
Nº de páginas:
584
Início da
leitura:18/04/2022
Fim da leitura: 23/04/2022
**SINOPSE**
Augsburgo,
1913. A jovem Marie começa a trabalhar na cozinha da impressionante mansão dos
Melzer, uma família rica, dona da indústria têxtil da região.
Enquanto
Marie, uma rapariga pobre, acabada de sair do orfanato onde cresceu, luta,
entre intrigas e disputas, por um lugar entre os criados que a olham com
desconfiança; os Melzer aguardam com ansiedade o começo da nova temporada dos
bailes de inverno, altura em que a bela Katharina, a filha mais nova, será
apresentada à sociedade. Apenas Paul, o herdeiro do império Melzer, parece
alheio à azáfama, preferindo a sua vida de estudante em Munique. Até que
conhece Marie…
A Vila dos Tecidos é o primeiro volume de uma apaixonante saga familiar, que já conquistou mais de dois milhões e meio de leitores.
A
ação decorre em Augsburgo, no outono de 1913. Marie é a protagonista e vive no
Orfanato das Sete Mártires, onde passa fome e é vítima de violência física,
como todas as restantes crianças. Era ainda muito jovem, quando foi trabalhar como
ajudante de cozinha em casa dos Melzer, donos de uma fábrica de tecidos. Inicialmente
recebida com desconfiança, rapidamente Marie se adapta a todas as tarefas
de que é incumbida, porque não quer mesmo regressar ao orfanato. E é assim que,
aos poucos, vai conquistando a confiança dos criados e dos patrões, tornando-se
criada pessoal de uma das filhas do patrão, Katharina, a mais irreverente das
irmãs.
Quando
a patroa lhe pede para ir à cidade entregar os presentes que habitualmente dava
aos mais desfavorecidos, Marie conhece uma idosa que é conhecedora do passado
de Marie. A partir deste momento, Marie
começa a tentar descobrir o seu passado, quem era a sua mãe e pai, o que lhes tinha
acontecido.
Penso
que a autora poderia ter tirado muito mais partido destes segredos de Marie,
ter-se focado mais na ligação entre estes segredos e a fábrica de tecidos (que
pouco é referida).
Não
foi de todo um livro surpreendente, tornando-se um pouco aborrecido e demasiado
“lamechas” nas relações amorosas. Não foi um livro que me tenha encantado.
0 Comentarios