Jaku, Eddie (2021). O Homem Mais Feliz do Mundo. Lisboa: Pengin Random House
Tradução:
Gonçalo Neves
Nº
de páginas: 176
Início
da leitura: 01/04/2022
Fim da leitura: 02/04/2022
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SINOPSE**
Eddie
Jaku nasceu na Alemanha em 1920 no seio de uma família judaica, sempre
carregando com orgulho a sua nacionalidade. No entanto, tudo isso mudou
drasticamente em novembro de 1938, quando foi detido, espancado e levado para
um campo de concentração. Depois de sobreviver aos mais desumanos horrores,
perder os seus familiares, amigos e o seu país, Eddie fez uma promessa: sorrir
todos os dias. Hoje acredita ser o «homem mais feliz do mundo».
Por ocasião do seu 100. º aniversário, Eddie Jaku oferece-nos um testemunho poderoso, desolador e, ao mesmo tempo, derradeiramente otimista de como a felicidade pode ser encontrada até no momento mais sombrio da Humanidade.
**OPINIÃO**
Um
livro pequenino, mas maravilhoso. Primeiro, porque foi escrito por um homem de
100 anos, que relata a sua experiência enquanto alemão de origem judaica, na
Segunda Guerra Mundial. Eddie, como se depreende pelo título, é um homem
resiliente, que, depois de todos os horrores que viu e vivenciou em campos de
concentração de Buchenwald e Auschwitz, jura “sorrir todos os dias”, porque “A
felicidade é a única coisa no mundo que se multiplica quando é partilhada”.
Transmitiu
o seu testemunho, muito antes de o convencerem a escrever o livro, através do
Museu Judaico de Sidney, contando a sua história a milhares de jovens e idosos.
E fê-lo, porque “Sozinhos somos impotentes, mas a união faz a força”. Que este
testemunho não seja apenas mais um e que sirva de lição. E que bela lição de
vida!
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