O Prisioneiro do Céu, Carlos Ruiz Zafón

Ruiz Zafón, Carlos (2012). O Prisioneiro do Céu. Lisboa: Planeta.

Tradução: Sérgio Coelho

Nº de páginas: 400

Início da leitura: 15/04/2022

Fim da leitura: 16/04/2022

**SINOPSE**

Barcelona, 1957. Daniel Sempere e o amigo Fermín, os heróis de A Sombra do Vento, regressam à aventura, para enfrentar o maior desafio das suas vidas. Quando tudo lhes começava a sorrir, uma inquietante personagem visita a livraria de Sempere e ameaça revelar um terrível segredo, enterrado há duas décadas na obscura memória da cidade. Ao conhecer a verdade, Daniel vai concluir que o seu destino o arrasta inexoravelmente a confrontar-se com a maior das sombras: a que está a crescer dentro de si.

Transbordante de intriga e de emoção, O Prisioneiro do Céu é um romance magistral, que o vai emocionar como da primeira vez, onde os fios de A Sombra do Vento e de O Jogo do Anjo convergem através do feitiço da literatura e nos conduzem ao enigma que se esconde no coração de o Cemitério dos Livros Esquecidos.

Que bom que é voltar a Zafón e continuar a acompanhar Daniel Sempere e o Fermín, nesta tetratolgia de O Cemitério das Livros Esquecidos. Fica-me a faltar o último, mas não tenho pressa, pois adoro Zafón e já li todos os restantes livros do autor. Pena tenho que Zafón nos tenha deixado tão cedo, quando ainda tinha tanto o que escrever.

Embarcar na leitura de um livro de Zafón, é embarcar numa grande aventura. A escrita de Zafón transporta-nos para a Barcelona dos anos 50, num estilo tão único e elegante, que é impossível não gostar. Duro, quando o deve ser, com sentido de humor q.b., é sempre um prazer ler Zafón.

Estas personagens carismáticas ficarão comigo para sempre.

Este livro centra-se na vida de Fermín, que já nos tinha sido dado a conhecer em A Sombra do Vento. Neste livro, conhecemos o passado da personagem, desde o momento em que consegue fugir da prisão e é dado como morto.

Não vou contar mais, pois quero que, quem ainda não leu, se prenda, como aconteceu comigo, à história e desfrute plenamente da leitura deste livro de que recomendo a leitura sem reservas.

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